Junto à praia das Pastoras, esteve uma escultura de José Rodrigues, evocativa de Ferreira de Castro. Durante as obras do molhe norte da foz do rio Douro, foi retirada do seu lugar. Ao que parece, esteve a ser restaurada e vai, dentro de algum tempo, espera-se que muito curto, ser reposta no local. Vem isto a propósito da minha ida, ontem de manhã ao novo farol da barra do Douro. Logo na entrada uma tristeza, um jardim bonito, inaugurado há poucos dias e já com plantas a morrer de sede, e algumas mesmo mortas. Não deveria ser assim. Percorri-o (ao molhe) depois, de uma ponta a outra e gostei da obra e da vista da minha cidade, olhada lá da ponta. Lamentavelmente ainda não se pode percorrer o túnel até ao farol. O mar chão e a maré baixa, acompanhados pelo sol e temperatura muito agradável, ajudaram ao encanto. Muitas pessoas, como eu, passeavam, outras pescavam, outras, poucas, também como eu, fotografavam. Algumas crianças corriam e brincavam. Alguns, comiam e outros fumavam. O chão estava inundado de beatas e papeis, e toda a espécie de pequenos detritos. Nem um único local para os deitar, que impedisse aquele espectáculo. Os fumadores deitavam as periscas para o chão, o mesmo faziam os miúdos aos papéis que embalavam os gelados e a sandes. Os pescadores ainda eram os mais asseados, guardando as suas coisas em sacos plásticos. Algum tempo depois, o mar foi subindo, as ondas começaram a galgar levemente o molhe, e foram lavando a porcaria lá deixada. Se calhar é assim que deve ser, o mar tudo lavará e tudo levará consigo, mais cedo ou mais tarde. Porquê incomodarmo-nos com estes pormenores?, pensarão os responsáveis do IPTM ou os da APDL. Mas para mim, não custava nada tratar das plantas, e colocar umas papeleiras próprias para o local, de onde a onde. À atenção de quem de direito!
Parece impossível, mas um dos aparentemente grandes defensores deste nosso Primeiro, veio a terreiro dizer que a Mota-Engil sofre pressões do governo e não só, para terminar as obras em curso, a tempo das eleições. Parece vir aí mais uma campanha de cores pouco claras, contra o nosso Primeiro. Será que o sr Jorge Coelho está na corrida para substituir o sr Pinto de Sousa, ou para apadrinhar alguém para o fazer? Até que a ideia me soa engraçada, e gostaria muito de a ver posta em prática, sendo que para mim, o sr Coelho é um homem mais sério em termos políticos que o seu possível futuro opositor. Esperemos as cenas dos próximos capítulos.
Como provavelmente não teremos hipótese de ir à África do Sul, a selecção deste país, veio até à Suíça para nos receber. Foi simpático da parte deles! Como até parece que só conseguimos ganhar nos jogos a feijões, lá marcámos dois golos de modo a podermos vencer esta equipa, fraquinha, sendo que um dos golos, o segundo, foi uma oferta do seleccionado sul-africano, que na segunda parte, e ao verem que já nada conseguíamos fazer, e o sr Queiroz ainda continuaria a não poder cortar as barbas, que diga-se de passagem até nem lhe ficam mal, o ofertaram. A simpatia destes jogadores foi por demais evidente. Os homens africanos são uns tipos bestiais. Agora vamos a trabalhar, para que daqui a três anos possamos ser apurados para alguma coisita, embora, como é óbvio, já nada parece que possamos fazer quanto a este apuramento.
Já só faltam três meses para o esperado parto do Provedor de Justiça. Tudo indica que onze meses seja o tempo de gestação esperado e necessário para este nascimento. Já lá vão oito e ninguém chega a acordo. Espera-se que tudo fique decidido antes das eleições europeias. Nesta última sexta-feira, tanto MFL como JS se mostraram irredutíveis nas suas propostas ou na vontade inabalável de serem eles a indicar o nome do novo Provedor. O certo é que Nascimento Rodrigues já terminou o mandato em Junho de 2008 e esta vergonha continua. Costa Brás, primeiro Provedor de Justiça, acusa PSD e PS de falta de respeito nas negociações para a escolha do novo Provedor. Na apresentação da sua candidatura às eleições europeias, o candidato do PS, Vital Moreira, considera insane a demora na escolha do Provedor. Paulo Portas acha que é um vexame este impasse, Luís Filipe Menezes entende que o PSD deveria ter antecipado nomes inquestionáveis, o PCP quer o envolvimento de todos os partidos, e Manuela Ferreira Leite entende que o Provedor deve ser indicado pela oposição. Cavaco Silva não entende este arrastar da situação, o nosso Primeiro critica a birra do PSD, e no fim, a ruptura das negociações, ao fim de nove meses é um facto. O Ps diz que vai encetar negociações com todos os partidos. O CDS diz que o melhor é que o Presidente da Assembleia da República lidere o caso, mas o PS não aceita de modo algum. Como parece que andamos a brincar com estas coisas, o PS apresenta Jorge Miranda como seu último candidato, o PSD não gosta, apesar de gostar do senhor, e veta-o. São precisos dois terços dos deputados a favor para que isto se componha, e não parece muito viável. Na verdade ninguém se entende, e todos querem um poleiro que ninguém sabe muito bem para que tem servido, a não ser para dar mais um tacho a um político em fim de carreira. E isto já cheira tão mal!!!
E assim, lá vamos tendo uns autarcas esquecidos, como o outro político que nem se lembra de sair de conselheiro, que guarda uns troquitos, de sobras de dinheiro que lhe deram para as campanhas políticas, numa pequena conta na Suíça. Coisa de somenos importância, de tal maneira que se esqueceu de a mencionar nas suas declarações. Justifica o injustificável com justificações inconscientes que nos querem fazer passar por parvos. O problema é que somos realmente parvos, e na próxima oportunidade, lá votaremos em senhores deste quilate. Seja porque gostamos dele, seja porque nos oferece um qualquer electrodoméstico. A não ser que eu esteja a ver mal o problema e na realidade assim é que está bem!
A antiga Honda veio para ganhar com os motores da Mercedes, depois de poder fazer aos motores o que a Maclaren, a Renault e a Williams podem. Há 55 anos que uma estreante não fazia uma dobradinha. Para quem não acreditava, cá estão os Brawn para dar cartas e relegar os outros para lugares secundários. A Toyota, 3º e 5º lugares, também mostraram que se a deixarem como agora já deixam, é tão boa ou melhor que as outras. O campeão ficou em 4º, a quase 3" de Button. Aos poucos, pode ser que a crise, volte a fazer com que a F1 tenha piada e mereça ser vista. Só falta a transmissão voltar a ser em canal aberto.
A tradição ainda é o que era. Não ganhamos à Suécia em casa. E desde Setembro que não ganhamos. Mais um empate, mais uma frustração. É verdade que eu não gosto do sr Queiroz, mas neste jogo, o homem não teve nenhuma culpa. Foram cerca de trinta remates, o segundo jogo com mais remates, demasiados remates, e a bola não entrou. A Suécia teve quase tantas oportunidades de golo, com muito menos remates. É preciso ter galo! As nossas contas estão agora muito, mas muito, más. Moralmente estamos pior. Agora só nos resta esperar, e rezar.
Logo à noite, mesmo depois da uma da manhã de domingo, a hora dá um salto, e quando for uma já são duas. Assim deixamos a hora do tempo universal do planeta e passamos a andar à frente. Estas coisas de se mudar a hora consoante a altura do ano, começaram em 1916 a serem feitas e nunca mais pararam, depois de ter sido instituída a hora legal de Greewich em 1911.
. ASSINE . Mais uma petição. Esta tem razão de ser. Ao que se tem visto nas escolas portuguesas, vale a pena ir até aqui, e assinar a petição. Pode ser que leve a alguma coisa. Em Darque, Viana do Castelo, um professor, por acaso o Presidente do Conselho Executivo do Agrupamanto de Escolas de Darque, lembrou-se de lançar uma petição para "responsabilização legal dos Pais pelo absentismo e indisciplina dos filhos". Uma óptima ideia. Bem haja!
A PSP, meteu-se à estrada e depois de identificar mais de 2000 pessoas, prendeu 350. Quase 20% das pessoas que foram mandadas parar, ou estavam com álcool a mais no sangue, ou transportavam droga, ou tinham armas proibidas, ou estavam em veículos roubados ou em transgressões várias que implicavam a prisão. É gente a mais, percentualmente. É quase como dizer que pelo menos 2 milhões de Portugueses pertencem a este grupo. Em cada cinco pessoas, uma é provavelmente um meliante. Vou pela rua, ou nos transportes públicos e tenho de, constantemente olhar por cima do ombro e ter a mão tal qual Napoleão. Que País este em que vivo e que muito amo! A que ponto o deixaram chegar. Os crimes aumentam dia a dia, em especial os violentos. As instituições que durante sempre, nos habituamos a ver como fidedignas e garante da honestidade, são afinal um antro de ilegalidades e um covil de gatunos. Os governos que deveriam cuidar de nós e ter como principal objectivo o bem estar dos Portugueses, só nos desgovernam, e só olham para os seus interesses pessoais (dos ministros que os compõem). Vivemos num estado de não direito. Saúda-se por isso a actuação da PSP. Lamenta-se que apesar de avisados, ainda haja 20% dos identificados que não tenham conseguido fugir. Quantos mais seriam?
O sr Pinto de Sousa, foi à ópera ao CCB e chegou atrasado, por culpa do Primeiro de Cabo-Verde. Mas não é por culpa do sr José Maria das Neves que o nosso Primeiro anda a ser perseguido por toda a gente. A campanha cinzenta ou até mesmo negra de que tem sido alvo, acrescida dos muitos tiros nos pés que os seus ministros lhe têm dado, e ainda, todas as coisas más que o governo tem feito em desfavor do povo Português, traduzem-se no final em muitas tristezas. Ontem foi vaiado! Imagino o desespero e a cara envergonhada com que olhava o seu homólogo Cabo-verdiano. Escondido no camarote VIP, e durante os largos momentos que durou a vaia, o nosso Primeiro recompôs a cara, e colou-lhe a habitual máscara de alheamento, arrogância, e gozo, com que habitualmente nos brinda, e mostrou-se sorridentemente amarelado ao povo que o vaiava. Felizmente os assistentes estavam ali para ver e ouvir a ópera "Crioulo, uma ópera cabo-verdiana" e pouco depois ignoraram o sr Sócrates. Esta vaia, demonstra bem o ditado "quem semeia ventos, colhe tempestades".
Devo começar por dizer que gostar, tanto quanto se pode dizer de alguém, não gosto que o nosso treinador seja o sr Queiroz. Sempre me pareceu que ele não tem estaleca para ser o seleccionador da equipa de Portugal. Sempre me pareceu que é um óptimo segundo, um perfeito adjunto, mas um péssimo treinador principal, e que quem nasceu para ser secundário, só perde e faz perder ao tentar subir. Já assim o escrevi em 21 de Novembro, após a derrota humilhante com o Brasil, aqui. Seja como for, é o sr Queiróz o nosso seleccionador, e hoje é um dia muito importante. A qualificação para o mundial de futebol de 2010, está por um fio, e hoje temos de ganhar. Até agora, toda a campanha tem sido um eterno falhanço. Depois do jogo de hoje, poderá ser ou não uma campanha, apesar de tudo, de sucesso. Até agora perdemos tantos pontos, que parece impossivel que os nossos jogadores sejam os que militam nos principais clubes europeus. Será culpa deles ou do treinador e da sua tática? Que vai acontecer a esta equipa, cheia de nomes sonantes, e ao seu treinador, se logo à noite não ganharem?
Em entrevista ao JN, Marco António aceita a hipótese de candidatura a líder do PSD. Nesta entrevista, explica as condições em que poderá sê-lo. Mais um que se perfila, perante a eventual não vitória de Ferreira Leite, logo nas Europeias.
Como num filme de espiões, ou de acção, a aeronave foi forçada a aterrar pela força aérea Portuguesa, depois de alertada pelas autoridades espanholas. Por falta de perícia de quem a obrigou a aterrar ou da GNR, ou por qualidades de treino do piloto, este encetou uma fuga coroada de êxito. Estranho que apesar de ter sido obrigado a aterrar, o piloto tenha à espera dele um automóvel em que fugiu. Parece que afinal só aterrou onde lhe apeteceu. De qualquer forma, o aviãozinho, que se supunha ter feito ou estar a fazer transporte de droga, nada tinha.
Não deixam o homem em paz. O nosso Primeiro anda nas bocas do mundo por muitas razões, nem todas boas. Agora e mais uma vez, e sobre o FreepotGate, soube-se que o sr Smith diz numa cassete, que está nas mãos da polícia inglesa, que o sr Sócrates é corrupto. Claro que tudo não passa de uma campanha muito escura, negra até, pelo menos a julgar pelo que não pára de nos dizer o sr Pinto de Sousa, que até nos afirma, sem rodeios, que não conhece de lado nenhum o sr Smith, e que vai fazer com que os seus advogados processem quem fez circular estas atuardas contra ele (o nosso Primeiro). De qualquer modo, não é preciso ser conhecido de uma pessoa para se poder afirmar que ela não é o que parece ser, pois não? Não conseguem deixar o homem sossegado. Até quando isto vai durar?
A juntar a tantas outras iniciativas para ajudar os menos favorecidos, a PT, dá, dado, oferecido, mesmo mesmo, a quem estiver desempregado há mais de seis meses, um desconto máximo de sete euros e meio na factura telefónica, até final de 2009, começando em Abril, desde que provem essa situação. Sendo aparentemente pouco, para cada um dos agregados nesta situação, sempre é muito melhor que ofertas de descontos, com honras de primeiras páginas, que apenas adiavam o pagamento para mais tarde, não deixando de cobrar.
. A DRª MANUELA, A ACELERAR . A drª Manuela, tem vindo a querer mostrar aos nossos concidadãos, que afinal tem unhas para tocar a guitarra. Depois de meses calada, depois de alguns muitos tiros nos pés, tem vindo a, a pouco e pouco, tentar mostrar que é uma oposição que trabalha, tem ideias e vontade de vencer. se o está a conseguir, logo veremos, mas que anda muito mais activa, isso ninguém lhe pode negar. Agora que os ataques do interior do seu partido parecem ter acabado, a senhora começa a mostrar o que vale (será que acabaram porque ela começou a mostrar-se, ou começou a mostrar-se porque os ataques acabaram?). Desta vez, em Leiria, falou de corrupção e de como e quanto ela prejudica o nosso País. Esperemos pelos próximos episódios.
O mini computador, mini por ser pequenino, que o governo PS prometeu dar (ou vender ao desbarato) às crianças das nossas escolas, e que tem sido alvo de toda a espécie de contrariedades, tem agora mais uma. Parece, segundo notícias dos jornais, que apesar de a produção não chegar para, atempadamente, os alunos receberem o pc, ele anda por aí a ser vendido no mercado negro. Será mais uma campanha negra, ou cinzenta-escura, para atrapalhar o nosso Primeiro? Embora haja quem diga que eu não gosto do "Magalhães", e que por isso tenho dito cobras e lagartos a propósito dele, devo confessar que até gosto muito, que foi uma brilhante ideia deste governo, que outro não teria ideia melhor, mas que, todo o processo, desde a transformação do nosso Primeiro em vendedor de computadores, até todos os tiros nos pés que tem dado no governo, deixam muito a desejar da capacidade que os responsáveis têm para lidar com este assunto.
Esta noite foram encerradas as Linhas do Corgo e do Tâmega. Na calada da noite e sem aviso prévio, tal como aconteceu em 1992, com a Linha do Tua, quando o Governo de então era chefiado pelo actual Presidente da Republica, o Prof. Aníbal Cavaco Silva.
As razões, as mesmas de sempre, a segurança! Este Governo não investe em Trás-os-Montes: fecha por motivos de segurança ou de economias de facilitismo de curto prazo.
O Movimento Cívico pela Linha do Tua, não pode deixar de mostrar um profundo desprezo pelas iniciativas deste Governo no que toca às suas politicas para o caminho-de-ferro no Interior transmontano e à forma como atenta contra a dignidade das pessoas que teimam em viver na região. Viver no Interior profundo, viver em Trás-os-Montes, é uma prova de resistência e uma prova de amor à terra, no seu sentido mais profundo, que poucos parecem entender.
O Movimento Cívico pela Linha do Tua solidariza-se com as populações das zonas afectadas pelo encerramento das linhas do Corgo e do Tâmega, e espera que também os deputados eleitos pelos circulos de Vila Real, Bragança e Porto, se manifestem e defendam os interesses dos cidadãos que os elegeram; uma oportunidade e um privilégio de poucos e que até ao momento têm ignorado, de forma politicamente consciente e pouco digna, convém sublinhar.
Exigimos assim, à semelhança do que tem sido a nossa postura face à Linha do Tua, respeito pelos utentes e pelas populações locais. Uma vez que se o esforço de consolidação de segurança é louvável, já não o é o estado a que deixaram chegar a infra-estrutura para ser preciso encerrá-la na sua totalidade. Ou, de forma tão flagrante como aquando da Noite do Roubo em Bragança em 1992, não estão a ser honestos quanto à verdadeira intenção destes encerramentos, pelo que se exige um plano de modernização e o início da intervenção na via imediatamente, e não em datas que nem a própria tutela sabe adiantar porque nem sequer pensaram nestas.
O Tua, Corgo e o Tâmega são sustentáveis e só terão futuro com as populações e para as populações.
Pelo desenvolvimento sustentável de toda a região duriense e transmontana,
Movimento Cívico pela Linha do Tua, 25 de Março de 2009
Portugal, um País desempregado! No mês de Fevereiro mais 21.333 pessoas ficaram oficialmente sem emprego. Este flagelo não pára, e as medidas que o governo diz que tomou, e que diz serem suficientes, não parecem surtir efeito. Começa a ser cada vez mais complicado viver desta maneira, sem esperança, sem rumo, sem dinheiro, com o espectro da fome a pairar. Mas há quem ganhe com a crise. Há quem enriqueça. Há quem se dê bem. Mas estão escondidos e perdem-se no enorme número de quem se dá mal. Novas medidas, novos rumos, um pouco de esperança, é o que se pede, é até o que exige de quem nos governa.
Todos os dias param ou suspendem ou acabam a laboração centenas de empresas em Portugal. Fala-se delas no dia em que se sabe o que lhes está a acontecer e no dia seguinte e depois, ficam no esquecimento total, com os trabalhadores abandonados à sua sorte. Mais tarde, se algo de muito interessante acontecer, voltam as notícias. No caso da Quimonda, as notícias têm sido quase o pão nosso de cada dia. Ora é o ministro que fala e diz tudo fazer para solucionar, ou o Presidente que vai à terra da sede e intercede, ou a administração que procura soluções e garante seja o que for. De uma forma ou de outra, a Quimonda, e ainda bem para os trabalhadores, não têm saído das bocas do povo. Agora é o anúncio de uma paragem dos trabalhos até à Páscoa. Duas semanas inteirinhas de interrupção. Será um prenúncio de morte? Irão desaparecer as máquinas nesses quinze dias? É que a data da paralização coincide com a data a partir da qual, se não houvesse comprador, a empresa fechava. A administração assegura os salários, mas e depois? Como vai ser? Será que a paragem pode servir para encontrar uma solução viável? Infelizmente não creio!
Incêndios numa época como nunca se viu. Fevereiro e Março não são meses de incêndios. Não há calor suficiente. Não há seca suficiente. Há maldade que chega e sobra. Se o calor fosse suficiente, se a seca fosse já uma razão, não o seriam só numa zona do País. E nunca vi um monte a começar a arder só porque lhe apetece. Que medo existe para chamar os bois pelos nomes? Como na maior parte das situações de incêndio em Portugal, a maior parte destes fogos que agora nos consomem são de origem criminosa. Alguns, poucos, por desleixo, por azar, ou por estupidez, mas, como aconteceu com alguns, às sete da manhã? Foi uma queimada que correu mal? Só isso? A maior parte delas no Gerês? Anda tudo desleixado ou com azar logo de manhãzinha? Ainda com a noite embrulhada no dia? Fogos a começarem entre as 7 e as 8 da manhã, ainda com o frio da noite e o orvalho e tudo? Dá para acreditar em semelhante? Não há quem actue em condições e ponha cobro a estes crimes? Que fazem os responsáveis do governo que tutelam estas situações? E ninguém reage? Tudo calado como se tudo se passasse naturalmente? É assim e pronto? Caramba, nunca mais é Outubro para que se possa dar um chuto nestes gajos que nos (des)governam.
. OU, COMO SE GANHA DINHEIRO À CUSTA DO ZÉ POVINHO.
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A Galp ganhou no ano passado, ano de crise, quase 500 milhões de euros. Foi um lucro superior em 14% ao do ano anterior. Para que isso acontecesse, aproveitou, só no último trimestre, a lentidão do governo que não verificou atempadamente os preços praticados e que nesta altura ainda não tem um estudo sério sobre o assunto e a lentidão dos compradores que só protestavam baixinho e devagarinho mas não deixavam de comprar, e, não baixando os preços devidamente, ganhou 105 milhões de euros.
Este ultimo trimestre de 2008, beneficiou de uma baixa enorme nos preços do crude, e de um aumento de 25% na margem de lucro do preço da refinação que a Galp faz. Este aumento da margem de lucro, deu, para além dos 105 milhões, mais 32 milhões de lucro a esta empresa.
O presidente da Galp Energia, acha que se a crise se prolongar, o preço do crude pode dercer até aos 30 USD.
Entretanto o PCP quer chamar ao Parlamento, para dar explicações sobre os lucros, o presidente da Galp.
A Galp, foi também multada pela CMVM, e condenada ao pagamento de 75 000 euros.
Os Portugueses devem estar satisfeitíssimos com a maior empresa do seu país neste sector, que mostrou à saciedade a preocupação que tem com a crise e com o bem estar geral.
Outras empresas, outros lucros:
EDP = 1.091.000.000,00 €, Santander = 517.700.000,00 €, CGD = 459.000.000,00 €, BES = 264.100.000,00 €, BCP = 201.200.000,00 €, BPI = 150.300.000,00 €.
E os Portugueses, à vista disto, também devem estar muito contentes com o governo que nos lidera, que deixa, nesta época de crise, que isto nos aconteça.
Claro que como de costume, e devido à grande propaganda que o nosso Primeiro faz, as sondagens continuam a dar uma confortável maioria ao partido da governação.
Somos mesmo muito palonços!
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CAMPANHA ELEITORAL
. PRÉ-ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA A PARTIR DOS 5 . As crianças com 5 aninhos vão ter pré-escola pública a partir de daqui a ano e meio. E que se tramem as pré-escolas particulares que já existem, que se amanhem para outro lado. Quem as vai ressarcir dos prejuízos?
Muito provavelmente ninguém já que esta medida, perfeitamente eleitoralista, se calhar nem vai ser implementada. É que o investimento vai ser de 36 milhões de euros.
Também se prometem bolsas de estudo para alunos dos 15 aos 18 anos. Coisa boa!
Coisas do nosso Primeiro!
Segundo Silva Lopes, haverá salários normais e outros elevados. Será preciso saber o que são e de que valor, os salários normais, para que as medidas pouco ou nada ortodoxas que propõe, possam ser implementadas. Para este ex-presidente do Montepio Geral, essas medidas passam pelo congelamento dos salários normais e a descida dos mais elevados. Também é preciso saber, como facilmente se entende, a partir de que montante serão os mais elevados, e para que valor descerão.
Tarefa difícil, que só com a ajuda do nosso Primeiro, conseguiremos ver implementada, já que de valores de salários e suas denominações, sabe ele.
Os senhores da Direcção Geral de Impostos, são uns pândegos. Mas são um bocadinho mais do que isso. Também são incompetentes. Se o castigo por incumprimento de menos de 2 euros se tivesse passado numa empresa privada, o pelos vistos intocável funcionário, que fez tamanho parvoíce, poderia ter sido despedido com justa causa. Na Administração Pública não, pois que a incompetência é protegida e a culpa morre solteira. Caso o incumprimento fosse de milhões, como os haverá por aí, talvez que o caso fosse tratado de uma maneira mais suave, para não ferir susceptibilidades, e nem se chegasse a tanto. Só deve muito quem pode, e os que podem são tratados com respeitinho, que é bom e eles gostam. Assim, com o Simplex ao ataque, ninguém vê nada e o que importa é mostrar serviço, seja ele qual for e como for, desde que o atacado seja um pequeno contribuinte, sem conhecimentos de gentes importantes, e sem capacidade de poder dever muito ao Fisco.
É este o serviço público que temos.
São demasiadamente ridículas as situações em que nos envolvem e nos obrigam a gastar o tempo e o dinheiro que nos faz falta para coisas importantes.
Há uma relação engraçada entre Marcelo Rebelo de Sousa e Manuel Alegre. Ambos estão para as cúpulas dos seus partidos como alvos que não se podendo abater, o melhor é apaparicar.
Por isso, lá lhes vão dando a importância que eles detêm.
No primeiro, se o homem resolver dizer que quer ser candidato a líder, pode desmoronar-se toda a estratégica de MFL e talvez ela, de uma vez por todas, não consiga levar avante as suas ideias.
No segundo, se o homem resolver dizer que quer ser líder de um outro partido a formar por ele, lá se desmorona a ténue esperança de JS voltar a ganhar as eleições e com maioria absoluta.
Quanto ao primeiro, anda a circular na Net uma petição para que seja ele o cabeça de lista do PSD às eleições Europeias. Facto que para o PSD seria bom pois parece muito fácil para MRS derrotar VM, o candidato socialista. E o partido, arrumava-o para "canto", da mesma forma que arrumou PSL, aceitando candidatá-lo à Câmara de Lisboa. De qualquer forma, não me parece que MRS aceite sequer essa ideia, uma vez que ele propõe e considera Marques Mendes o candidato ideal para esse lugar.
Quanto ao segundo, a figura mais importante, pela sua ausência, do recente congresso "Follow The Lider", anda, no PS, tudo suspenso do que ele fará, uma vez que não é viável qualquer oferta de qualquer poleiro. Assim, pelo sim pelo não, tratam-no com meiguice e consideração.
Não custa nada ser simpático com quem nos pode tramar
Manuel Alegre, entretanto, afastou-se das listas do partido socialista, não devendo sentar-se de novo nas bancadas do Parlamento. Prefere ser visto pela esquerda como o seu candidato presidencial preferido e supra partidário.
Com ele o desemprego vai baixar em Lisboa e vale do Tejo, pelo menos durante algum tempo que se espera longo. São setenta os jornalistas!
Será mais um? Já vi tantos a vir e a desaparecer.
"i", é mesmo assim que vai ser?
Mais um diário na zona da capital, a concorrer com os outros todos, os que estão menos bem e os que estão mal, economicamente falando. E a arrancar numa altura que não parece nada boa.
Será mais um? Já vi tantos, até com nomes apelativos e mesmo assim desapareceram.
"i" depois, como irá ser?
E este nome custa a entrar como nome de jornal. Não dá jeito para pedir ou para falar dele.
Será mais um? Espero que não!
"i" será para ficar?
Sorte, engenho e arte, são os desejos que se podem dar, para que o sucesso se obtenha.
Nada tenho contra os caçadores. Tenho amigos que são caçadores. Tenho conhecidos que são caçadores. Tenho ouvido falar de outras pessoas que não conheço que são caçadores. Tenho até conhecimento de que há pessoas que gostam de ser caçadores. Eu não sou! Eu não gosto de caçar. Eu não tenho prazer em matar. Eu quanto muito gostaria de praticar tiro ao alvo, ou talvez não. Só entendo o caçar para comer, e só se for preciso.
Mas enfim, tenho de aceitar quem pense diferente de mim.
Mas não tenho de aceitar que quem cace, quem tenha uma arma na mão, não saiba o que está a fazer, e que animais pode ou não pode caçar.
Assim, quem vai caçar e mate um animal, cuja espécie está protegida, é um assassino. Está a ajudar a acabar com uma espécie que outrora, antes da estupidez humana se ter revelado como está presentemente, vivia calmamente e bem.
O estúpido que matou esta águia-imperial, bem merecia que um dos chumbos, ou mais, tivessem feito ricochete e, voltando para trás, lhe acertassem no dedo que premiu o gatilho.
Embora nestes casos, o crime costume compensar, espera-se que um cidadão decente, que tenha conhecimento de quem matou a ave, o denuncie, para que o parvalhão seja castigado.
A casa do Chefe de Estado da Guiné-Bissau foi assaltada por grupo amigo de Tagmé.
Há 23 anos que Nino presidia à Guiné, e desde há cerca de 40, as guerras, guerrilhas, fome, desespero, lutas entre facções, e outras coisas más, nunca deixaram este antigo território Português.
Sete, foram os dias de luto oficial decretados, e há garantias de que não houve golpe de estado, enquanto a mulher de Nino se refugia na Embaixada de Angola, e se prevê que venha viver para a sua casa de V. N. de Gaia.
Estas coisas em África são o pão nosso de cada dia, como infelizmente noutros lugares deste nosso planeta. Ninguém se entende, e a fome e a sede de poder potenciam estas situações. As diferenças são enormes entre estas gentes, com o ditado da falta de pão, do ralhar e da razão a ter importância nestas bandas.
Os mandantes com vidas faustosas e os mandados com vidas de miséria.
Os professores, regressam aos protestos de rua com um cordão humano.
Com o início do terceiro período, os protestos vão intensificar-se, e não vão faltar aderentes a esses protestos. Sempre e ainda por causa da avaliação que o governo impõe, e os professores não aceitam.
O final de ano vai ser atribulado, com os interesses dos alunos alunos, como é costume, a serem relegados para posições secundárias. Poucos se interessam por eles, que são a principal, se não mesmo a única causa da existência dos professores.
De qualquer forma, e como ambas as partes têm o direito de, umas a manifestarem-se e outras a não lhes ligarem nenhuma, só restam mesmo os alunos, parte mais importante no processo, para sendo realmente prejudicados, serem devidamente protegidos.
Este governo e em especial o ministério da educação, têm como imagem de marca os protestos dos professores, havendo quem o considere o ministério dos protestos, mas o secretário de estado deste ministério, rejeita por completo tal epíteto.
E umas chapadas na cara, a uns e a outros (governo e professores), não resolvia o problema?
O governo, com todas as chatices que nos impôs, com toda a propaganda que andou a fazer, com todas as inverdades que nos impingiu, distraiu-se e, neste ano de todas as eleições, não tem obras para comemorar, das que enchem o olho, das que fazem mover multidões.
Assim só restam umas quantas obritas de nada para inaugurar. Um ou outro quiosque, uma ou outra parede rebocada e repintada, 3km de estrada da Buraca à Fontinha, um mini-aeroporto reaproveitado, e pouco mais.
Tem isso sim, obras no papel, promessas por cumprir, obras já inauguradas e ainda incompletas, revisitas a escolas já visitadas para inaugurar a chegada tardia do Magalhães, e um punhado de outras situações, de pequena monta e sucesso duvidoso.
Tem ainda para re-inaugurar, a obra suprema do regime em vigor. A falta de confiança no futuro e o desespero de grande parte da população, motivados pelo desemprego crescente, pelas falências fraudulentas, e pela propaganda enganosa do governo.
Em ano de todas as eleições, só precisamos mesmo de inaugurar um novo governo que saiba o que faz.
Foram detectados erros de Português, em jogos pedagógicos do computador Magalhães.
Dificilmente poderão deixar de pensar os nossos governantes, que esta treta toda, nãoseja mais do que parte de uma campanha negra já por demais evidente e denunciada à saciedade, destinada a denegrir o governo, por intermédio de um computador que foi fruto de uma campanha de markting das mais intensas desde o tempo da outra senhora.
Como é possível tantos tiros nos pés, por parte de quem tem a responsabilidade de não falhar em assuntos que se sabe, andam debaixo dos olhares atentos da oposição?
Segundo o secretário de estado da educação, foi uma surpresa o aparecimento destes erros. atrevo-me no entanto a dizer, que seria uma surpresa, isso sim, se não aparecessem erros por todo o lado e as coisas aparecessem bem feitas, dada a incapacidade e a por demais já conhecida incompetência de muitos dos elementos do governo.
Entretanto o Ministério mandou retirar do computador o software com erros de Português.
Mais uma coisinha para descredibilizar este governo, até porque o Magalhães, é o maior assassino da leitura em Portugal, e agora também da língua Portuguesa.
São os alunos, são os professores, são os amantes, os maridos e as mulheres, são todos os que nos governam e os que gostariam de nos governar, todos de um modo ou de outro, estão tolos. Os alunos batem nos professores, os professores protestam mas nada podem fazer, os amantes os maridos e as mulheres matam por insanidade temporária, os governantes fazem de nós parvos e gozam com a nossa cara prejudicando-nos dia a dia, os que nos querem governar dizem-se diferentes mas quando chegarem ao lugar dos outros não são diferentes, o cidadão comum não sabe o que fazer nem como, mas comete erros atrás de erros, exacerbando as suas reacções, todos berram, todos gritam, todos ofendem e se sentem ofendidos. A incúria mata crianças por desleixo, a insensatez obriga a disparates, a ignorância faz danos inimagináveis, a falta de educação faz o mal educado arrogantemente estúpido e provocador. Estamos num mundo doido em que cada um é dono da razão e a tolerância não existe. Desta vez, o caso mais recente, tem a ver com um homem que, em Oliveira do Hospital sequestra várias pessoas dentro de casa, incluindo crianças. Que razões o terão movido para tão tresloucado acto? Quem o terá motivado suficientemente para tomar tal atitude? Ao que parece tudo se terá devido a uma dívida que o agressor quererá cobrar, estando agora a ajustar contas. A sociedade está doente, muito doente. E não se vêm remédios para a curar. Quando acabarão estas atitudes insanas?
. BENFICA GANHOU MENOS BEM. SPORTING INJUSTIÇADO. . Nesta final entre o Sporting e o Benfica, ficaram os Sportinguistas a perder. Perderam o jogo e perderam a justiça do resultado. Também o Benfica perdeu, pois necessitou de um penalti mal assinalado para empatar e forçar a decisão por grandes penalidades, e pelo que jogou não merecia ganhar. Perdeu a equipa de arbitragem pelo mau desempenho em especial no caso da grande penalidade contra o Sporting. Só ganhou Quim, que com uma exibição excelente, tendo defendido três penalidades, deu a victória ao Benfica.
Até parece que o Finibanco teve prejuízos, mas tal não é verdade. Na realidade os lucros foram de 8,7 milhões de euros. A parte que teve prejuízo correspondeu ao valor virtual dos papeis em bolsa. O banco vai fazer um aumento de capital para entrada de dinheiro vivo. Que outra coisa pode fazer, coitado?
Comemora-se por todo o País o dia mundial da poesia. Várias são as iniciativas apresentados em muitos pontos do País. Procurei saber o que no Porto havia de iniciativas. Nada encontrei a não ser a leitura de poemas na fundação Eugénio de Andrade, a partir das 18.30h. Muito pouco para tão grande cidade.
Não se admite o que os senhores que mandam, e que por mandarem mandaram fazer obras na A.R., fizeram para prejuízo dos senhores deputados. Então não querem lá ver que resolveram impedi-los de dormir nas horas de funcionamento da Assembleia? Estavam eles bem habituados, a fazer nada, a dormir e a votar em carneirada, com direitos adquiridos pelos anos de prática, e agora, com prepotência, sem aviso prévio, até com uma certa arrogância (própria de quem pode quer e manda), vão impedi-los de dormir, colocando luzes especiais que o impedem. Coitados dos senhores deputados. Como se sabe, a falta de horas de sono, provoca perturbações graves no equilíbrio (se é que ainda existe nestes senhores) mental do ser humano. Quantas baixas por doença paga o estado por situações provocadas pela falta de dormir?, muitas, de mais, milhares! Com esta situação, mais e mais horas vão estar sem trabalhar, de baixa por doença, os senhores deputados. Felizmente que, para colmatar estas deficiências, os deputados passaram a ter computadores individuais com acesso livre à internet, o que só por si já lhes tiraria o sono, tal a quantidade e variedade de sites a que poderão aceder para seu divertimento. Mas isso não invalida a defesa intransigente dos direitos adquiridos. Não se admite tal situação, e entendo que eles, os senhores deputados, deveriam fazer greve, indo dormir para outro lado mas levando os computadores com eles para se poderem distrair, faltando dias a fio às assembleias, de modo a fazerem ver ao governo que com direitos adquiridos não se brinca, e exigindo a reposição da luz suave e calmante que antes havia. Até porque com uma luz tão forte o ecrã do pc pode ficar menos inteligível. Felizmente, não haverá razões para protestos por causa das cadeiras, que se manterão bem confortáveis e dignas de um bom cochilo, nem para os temas que não passarão a ser mais interessantes, continuando a adormecer os trabalhadores deputados muito suavemente.
Segundo o JN de hoje, os molhes do Douro, seriam inaugurados hoje, sexta-feira 20, no dia do começo da Primavera, pelo ministro "jamais". Passei lá a meio da tarde, se tinha havido inauguração ou não, não sei, mas que já estava aberto ao público, lá isso estava. E também ainda por lá estavam vários BMW série 5, pretos, com uns senhores também de preto e óculos escuros à volta deles. Se calhar houve mesmo inauguração oficial. Até que enfim. Já bastava de tanta espera. Dezasseis meses e mais de dois milhões e meio de euros a mais. Segunda-feira, quando a euforia das pessoas começar a passar vou lá ver de perto, à espera de perceber o porquê da derrapagem do preço total, tendo em conta que as obras de aproveitamento da energias das ondas não se fizeram. Depois lá direi alguma coisa, se alguma coisa houver para dizer.
Ao longo das últimas décadas, o Porto tem tido a felicidade de contar com uma mão-cheia de bons bispos. Homens que, normalmente, vão para além da administração das coisas religiosas e da promoção, desenvolvimento e acompanhamento de uma ou outra obra social.
Muitas vezes ajudam a pensar a região e a segunda cidade do país, agitando as, pontuais, águas pantanosas em que vivemos.
O actual Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, leva cerca de dois anos no cargo mas já deu mostras de querer seguir a tradição dos ‘pensantes’. Isso é bom. Na noite de ontem, quarta-feira, numa conferência sobre “A dinâmica da sociedade civil do Porto” (eu nem sabia que a Invicta tinha sociedade civil, quanto mais dinâmica), integrada na série Olhares Cruzados Sobre o Porto, organizada pelo jornal Público e pela Universidade Católica, disse que o Porto “tem a vantagem de nunca ter sido capital, o que faz com que a cidade se garanta a si própria e dependa de si mesmo”. “O Porto é muito mais autodefinido do que Lisboa”, salientou D. Manuel Clemente.
A administração estratégica, para lá da rotina do dia-a-dia, não existe. Cada município está feliz no seu cantinho, a brincar com as pequenas coisas, numa espécie de “The Sims” para os crescidos. De projectos comuns e ideias de coordenação, com poucas e honrosas excepções, nem vale a pena falar. Por falta de vontade, de querer, de saber ou, ainda pior, por invejas e egoísmos, a cidade e a região lá vão caminhando. Mas é um percurso trôpego, com muitos tropeções e demasiadas quedas.
Não ser a capital, concordo, é uma vantagem. Basta ir a Lisboa para perceber isso. Não sei é onde está a sua melhor autodefinição. Como não sei qual é o rumo que pode garantir a autodependência.
Hoje, a cidade e a região mais parecem uma manta de retalhos que uma união de vontades e interesses. A fórmula de gestão do aeroporto parece ser, por estes dias, a única coisa que faz levantar de manhã a Junta Metropolitana do Porto. Demais, há um deserto enorme. Nem num instrumento determinante para a mobilidade da região há um debate sério e busca de consensos. A linha do metro para Gondomar, que deveria ter entrado na primeira fase do projecto, só agora começa a ser executada. Nada de mais, só tem 10 anos de atraso.
A administração estratégica, para lá da rotina do dia-a-dia, não existe. Cada município está feliz no seu cantinho, a brincar com as pequenas coisas, numa espécie de “The Sims” para os crescidos. De projectos comuns e ideias de coordenação, com poucas e honrosas excepções, nem vale a pena falar. Por falta de vontade, de querer, de saber ou, ainda pior, por invejas e egoísmos, a cidade e a região lá vão caminhando. Mas é um percurso trôpego, com muitos tropeções e demasiadas quedas.
A transferência das sedes dos bancos do Porto para Lisboa fez quase desaparecer o peso económico de uma balança cada vez mais desequilibrada. Daqui até à saída da bolsa foi um instantinho. A indústria está em queda desde que os fundos de apoio do passado serviram, sobretudo, para melhorar a frota automóvel e comprar uns néons novos, em vez de uma séria reestrutura tecnológica e uma digna formação técnica dos funcionários. Nem os milhões de outros quadros de financiamento chegaram para lamber as feridas abertas. É certo que, neste aspecto, o panorama melhorou, mas perderam-se anos, empresas e empregos. A ‘capital do trabalho’ também mudou para a capital e arredores. No Porto e no Norte trabalha-se muito ainda, nalguns casos também muito bem, mas os índices mostram que a maior produtividade já não mora aqui. Não sou eu que o digo, são os números. Que, como todos sabemos, são como o algodão.
De peso mediático nem vale a pena falar. No passado os autarcas do norte ainda eram ouvidos sobre os grandes projectos nacionais e, vejam lá, até sobre o orçamento de Estado se lhes pedia uma palavrinha. Hoje não há nenhuma televisão nacional que os queira ouvir. A não ser que haja chatices e problemas. O local dos jornais pouco mais é que um pequeno repositório do labor dos municípios e pouco mais, fazendo lembrar uma qualquer gazeta oficial.
O Porto, cidade e região, definha progressivamente. O norte, seguindo os traços da sua capital, acompanha esse processo. Nós, os portuenses, os nortenhos, orgulhosos da nossa história, da nossa Invicta e do patrimónios mundial tão desgraçadamente aproveitado, felizes por pertencermos à mais bela região do país, onde há montanhas, rios, planícies, praias, o vinho do Porto, uma gastronomia invejada e maternidade de grandes personalidades das artes, continuamos a assistir a esse definhamento.
Nós, que debatemos em blogues, colóquios, artigos de jornal, não batemos palmas mas permanecemos passivos e, volta e meia, lá ficamos contentes por pequenas – ou grandes – vitórias pontuais. Porque o FC Porto volta a ser melhor que os outros (o que não é normalmente difícil), porque o Manoel de Oliveira fez 100 anos, porque o Carlos Tê e o Rui Veloso fizeram o “Porto Sentido” que é mais bonito que o “Lisboa menina e moça”, porque temos a Red Bull Air Race e os outros não, ou simplesmente porque sim.
Desta forma, não vamos sair da cepa torta.
P. S. Mais uma das tais vitórias: O FC Porto passa a ser o único clube português nos “Classic Clubs” da FIFA. (ver a lista AQUI)
Tanto o Manchester como o FCPorto ficaram satisfeitíssimos com o sorteio da Liga dos Campeões. Jesualdo diz que era mesmo este o adversário que queria, pois que o Porto foi muito melhor que o Manchester na fase de grupos A meu ver, saíu a fava ao Porto. A ver vamos no que isto vai dar. Força FCPorto.
. A COORDENADORA DA PJ DE SETÚBAL, FOI A RESPONSÁVEL .
A senhora já o terá admitido há tempos. Foi ela! Provocou ao fim deste tempo todo, tudo aquilo a que temos assistido sobre o FreeportGate. Foi esta senhora que em última análise provocou as suspeitas sobre o nosso Primeiro, sobre o tio, sobre o filho do tio e por aí fora. A corrupção corrói tudo e todos. A calúnia também. Neste caso, onde andam também a navegar o sr Pedro e o sr Smith, pelos vistos ninguém é culpado. Foi tudo obra da senhora coordenadora. Por causa dela, vieram as calúnias. Corrupção, pelo que se vai vendo, e só não vê quem não quer, nunca existiu. Ao nosso Primeiro, basta vê-lo e ouvi-lo, para se ver logo que não foi tido nem achado neste processo. E se acham que não tenho razão, vamos lá a ver se por acaso alguém vai ser formalmente acusado, e se a culpa, a existir, não vai morrer solteira, ou, na melhor das hipóteses, com, como culpado, um mandarete qualquer, ignorado e ignorante.
Os precários vão protestar. Têm todo o direito de o fazer. São quase um milhão, vinte por cento da população activa, que trabalha precariamente, recebendo vencimento a troco de "recibos verdes", com poucos ou nenhuns direitos. Não têm protecção social, não têm protecção na doença, e não têm subsídio de desemprego. Têm tão somente uns recibos de cor verde, que muita falta lhes fazem, mas que vão queimar. Para receberem o vencimento a que terão direito, necessitam dos tais papelinhos. Mas vão queimá-los. Será que os organizadores deste protesto pensam em fingir que os queimam? Será melhor, ou as despesas com a aquisição de novos módulos será grande e pode até acontecer que, caso se queimem muitos, se esgotem nas repartições de finanças. Quem vai nessa altura, no caso de não haver recibos à venda, no final do mês, arranjar novos recibos para que os trabalhadores recebam o que têm a receber? Deverão os trabalhadores nestas condições, queimar o que lhes pode fazer falta daqui a uns dias? Será de pensar um pouco mais nesta solução, e eventualmente enveredar por outro tipo de protesto, menos oneroso para as pessoas envolvidas.
Por certo te encontras já à vontade, entre os anjos e os arcanjos, sempre com esse teu sorriso estampado no rosto, cheio de amigos, bons conversadores como sempre foste.
Certamente, não terás saudades do tempo que cá passaste, cheio de privações, cheio de trabalho, rodeado de mentiras e traições, anónimo para o mundo, que nunca viu nem soube ver ou apreciar as qualidades humanas que tinhas, e que faziam com que para ti, todos sem qualquer excepção, fossem bons. Mas não o viam por culpa tua. É que nunca bateste com as portas, nem mandaste seja quem for à m…..
As saudades ficaram deste lado. Fazem-me falta as tuas brilhantes conversas, os teus conselhos sábios, a tua calma e discernimento, a tua visão esclarecida do mundo, a tua exigência construtiva, a tua presença e o teu amor. Foste tudo o que um filho poderia esperar de um óptimo e maravilhoso pai. Dói-me pensar que provavelmente não te terei dado tudo o que merecias e a que terias direito.
A morte chegou antes de tu partires. Durante muito tempo passeou por ti, roendo-te a pouco e pouco, de modo a libertar-te de um sofrimento posterior, limpando-te de algum mal que pouco provavelmente tivesses feito. Foi tua companheira meses a fio, a ponto de se confundir contigo, e, quando isso aconteceu, quando te amou de verdade, levou-te suavemente em seus braços, apesar da tua luta. Por momentos pairaste no ar, olhaste cada um de nós bem no fundo dos olhos, e partiste, sabendo que estarias para sempre vivo em nós.
Um consolo. Tendo partido tão discreto e ignorado como viveste, vieram os teus amigos, muitos, um mar deles, despedirem-se de ti, e alguns outros, porque família, cumprir a obrigação. Depois, ficou para sempre a lembrança saudosa, para quem te conheceu e te amou de verdade. Tantos anos passados, embora pareça ter sido ontem, continuas presente nas conversas de muitas e muitas pessoas que te não esquecem, que repetem as tuas frases e citações, contam as tuas histórias, seguem ainda hoje os teus concelhos.
Hoje, fazes indelevelmente parte da nossa história.
Não entendo este sr Alegre. Não percebo a sua ideia. Com empresas a fechar, com o desemprego a aumentar, com a fome a bater à porta de quem não tem emprego, o poeta quer que se aumentem salários. Será para ver em quanto tempo mais empresas fecham? Será para que se diga que a crise já acabou e assim poderia ser que ela se fosse embora? O homem estará bem? É verdade que estava junto a amigos da OPS, uma corrente do partido. Mas mesmo assim! Está cada vez mais incómodo este camarada.
O nosso Primeiro é um prestidigitador de estalo. Mais uma cartolada para a campanha eleitoral. Desta feita, são as famílias que têm desempregados as beneficiárias. Se estiverem a pagar casa, pagarão metade do que pagavam. A DECO, não gostou nada deste anúncio, e, pergunto eu, porquê beneficiar só os bancos e os que lhes pagam as prestações, com estas medidas, já que a falta de pagamento das prestações vai diminuir, e não ajudar também os que tendo dificuldades por desemprego no seio familiar, têm de pagar renda de casa? Porquê a descriminação? Foi ainda anunciado a criação de um provedor de crédito (que vai ser mais um cargo que não vai servir para nada a não ser para mais um "job for the boy"), e ajudas extra para estudantes cujos pais estejam no estrangeiro. Onde será que este governo arranja tanto dinheiro? Não pára este nosso Primeiro. O governo dá, e dá, e dá. Nem o coelhinho das pilhas dá tanto e e durante tanto tempo. E não vai ficar por aqui, vocês vão ver!
SERENÍSSIMA CASA REAL E DUCAL DE BRAGANÇA - PORTUGAL
RELÓGIO UNIVERSAL
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NAÇÃO
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Bandeira do Condado Portucalense usada pelo Conde Dom Henrique (1081-1139) e pelo Conde Dom Afonso Henriques (1139-1143)
«De prata, uma cruz, de azul». Esta é a descrição heráldica do escudo do primeiro Rei de Portugal, herdada, segundo se diz, de seu pai, Henrique de Borgonha. Note-se que se trata aqui realmente de um escudo; a heráldica europeia moderna começa justamente pela descrição das vestes e dos escudos dos cavaleiros num torneio, feita por um arauto (herald). Quase certamente, este brasão nunca tomou a forma de uma bandeira, pois estas, muito menos como representação uniformizada e generalizada de um país, ainda não existiam nesta época
Houve, dois Condados Portucalenses ou Condados de Portucale distintos: um primeiro, fundado por Vímara Peres após a presúria de Portucale (Porto) em 868 e incorporado no reino da Galiza em 1071, após a morte do conde Nuno Mendes (e que embora gozando de certa autonomia, constituiu sempre uma dependência do reino das Astúrias/Leão/Galiza sendo sensivelmente equivalente ao actual Entre-Douro-e-Minho).
Um segundo, constituído c. 1095 em feudo do rei Afonso VI de Leão e Castela e oferecido a Henrique de Borgonha, um burguinhão, que veio auxiliá-lo na Reconquista de terras aos Mouros, tendo também recebido a mão de sua filha Teresa de Leão. Este último condado era muito maior em extensão, já que abarcava também os territórios do antigo condado de Coimbra, suprimido em 1091, partes de Trás-os-Montes e ainda do Sul da Galiza (diocese de Tui).
Condado é um termo genérico para designar o Território Portucalense, pois os seus chefes eram alternadamente intitulados Comite (conde), Dux (duque) ou Princeps (Príncipe).
Há 47 regiões vinícolas em Portugal. Nos rótulos das garrafas essas regiões estão mensionadas através de siglas. . Denominação de origem e classificação de vinhos consoante a região de proveniência: DOC - Denominação de Origem Controlada VQPRD - Vinho de Qualidade Produzido em Região Demarcada VLQPRD - Vinho Licoroso ... VEQPRD - Vinho Espumante ... VFQPRD - Vinho Frisante ... Vinho Regional Vinho de Mesa
Em Dezembro de 1996, o centro histórico do Porto foi classificado, pela UNESCO, como Património Cultural da Humanidade, o que veio confirmar a sua riqueza monumental, patrimonial e cultural. Destino turístico por excelência, a cidade tem, no centro histórico, o ponto fulcral das visitas à Invicta, apresentando a história da cidade que começou a crescer a partir desse mesmo ponto.
A cidade, indissociável do rio Douro, é uma das mais antigas da Europa e apresenta uma história que eleva o espírito hospitaleiro e lutador do povo apelidado de “tripeiro”. A par da sua história, apresenta o afamado Vinho do Porto, cujas caves podem ser visitadas do outro lado da margem do rio, em Vila Nova de Gaia.
Para além dos monumentos e museus, a cidade apresenta inúmeros espaços verdes que proporcionam bonitos passeios, seja no centro da cidade ou junto ao mar ou rio.
Uma visita pela cidade não deve esquecer as pontes, que unem o Porto a Vila Nova de Gaia, assim como os percursos que a cidade oferece, desde a movimentada Baixa, às pitorescas Ribeira e Miragaia, até à Foz, conhecendo aí as praias, e passando também por uma subida à Torre dos Clérigos.
A gastronomia portuguesa é bem conhecida em todo o mundo, pela sua diversidade. No Porto, são dois os pratos que se destacam dos demais: as Tripas à Moda do Porto e a sanduíche reforçada, coberta de molho picante, que tomou o nome de Francesinha.
Povo festivo por natureza, os portuenses dão grande destaque à Festa de S. João, tornando a noite de 23 para 24 de Junho, num arraial único no país. Toda a gente sai à rua, empunhando martelos de plástico ou alho-porro, para correr as ruas da cidade, da Ribeira até à Foz, depois do monumental fogo-de-artifício que acontece à meia-noite junto ao rio Douro.
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