terça-feira, 31 de março de 2009

NOVO MOLHE NA FOZ DO DOURO

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O MOLHE NORTE DA FOZ DO RIO DOURO
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Junto à praia das Pastoras, esteve uma escultura de José Rodrigues, evocativa de Ferreira de Castro. Durante as obras do molhe norte da foz do rio Douro, foi retirada do seu lugar. Ao que parece, esteve a ser restaurada e vai, dentro de algum tempo, espera-se que muito curto, ser reposta no local.
Vem isto a propósito da minha ida, ontem de manhã ao novo farol da barra do Douro.
Logo na entrada uma tristeza, um jardim bonito, inaugurado há poucos dias e já com plantas a morrer de sede, e algumas mesmo mortas. Não deveria ser assim.
Percorri-o (ao molhe) depois, de uma ponta a outra e gostei da obra e da vista da minha cidade, olhada lá da ponta. Lamentavelmente ainda não se pode percorrer o túnel até ao farol. O mar chão e a maré baixa, acompanhados pelo sol e temperatura muito agradável, ajudaram ao encanto. Muitas pessoas, como eu, passeavam, outras pescavam, outras, poucas, também como eu, fotografavam. Algumas crianças corriam e brincavam. Alguns, comiam e outros fumavam. O chão estava inundado de beatas e papeis, e toda a espécie de pequenos detritos. Nem um único local para os deitar, que impedisse aquele espectáculo. Os fumadores deitavam as periscas para o chão, o mesmo faziam os miúdos aos papéis que embalavam os gelados e a sandes. Os pescadores ainda eram os mais asseados, guardando as suas coisas em sacos plásticos.
Algum tempo depois, o mar foi subindo, as ondas começaram a galgar levemente o molhe, e foram lavando a porcaria lá deixada.
Se calhar é assim que deve ser, o mar tudo lavará e tudo levará consigo, mais cedo ou mais tarde. Porquê incomodarmo-nos com estes pormenores?, pensarão os responsáveis do IPTM ou os da APDL.
Mas para mim, não custava nada tratar das plantas, e colocar umas papeleiras próprias para o local, de onde a onde.
À atenção de quem de direito!

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JM
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1 comentário:

  1. Quem ama a sua cidade como nós sabe muito bem que isso é a mais pura verdade, as plantinhas foram certamente ali colocadas á pressa para que a obra se inaugurasse se vão morrer ou não para muita gente não interessa mas com o seu alerta as coisas vão melhorar. Quanto ao lixinho meu amigo deve ser genético nem papeleiras nem cuidado deve ser como diz...

    Ainda bem que o reencontrei. Parabens pelo blog já vou ter muito que ler.
    Um abraço

    António Gallobar

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