quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PERTO DO FIM, SEM FIM À VISTA

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FREEPORT, AINDA E SEMPRE
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Com um bocadinho de jeito, lá se irá conseguir que nada aconteça antes do caso prescrever.
Agora, andam todos atrasados na conclusão do processo, por via da procura da meia dúzia de tostões (milhões) que parece que desapareceram sem deixar rasto.

O que se diz por aí, é que havia dinheiro, depois deixou de haver porque alguém ficou com ele. Alguém ou "alguéns", que nestas coisas nunca é um sozinho. E até se sabe, ou se julga saber, que o saco onde estavam as patacas, tinha a cor azul (as coisas que a polícia descobre!).

A investigação já dura há cinco anos e tem seis arguidos, dos sete indicados pela polícia inglesa. Provavelmente não convirá a muita gentinha que o desfecho ocorra antes das eleições, e assim andam por aí às voltas, num jogo de "descubra onde está". Quente, quente, mais quente, ... frio, frio, muito frio... e assim se vão entretendo, em jogos palacianos.

O que convinha mesmo, a muita gente, é que abrissem mais um ou dois inquéritos, e, se o fizessem, talvez acabasse mesmo por prescrever.

Os contactos entre a polícia Portuguesa e a polícia Britânica são, ao que se sabe, frequentes mas inconclusivos.

O rasto do dinheiro já estará frio, e quando assim acontece, não haverá muito a fazer, a não ser o procurar-se até debaixo das pedras da calçada, para justificar o salário e esperar que tudo acabe em bem.


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(In O Primeiro de Janeiro, 09-09-2009)

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JM
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