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ESTAMPANÇO.
Arménio Carlos tinha pressa. Mal chegou à liderança da CGTP, quis mostrar serviço. De discurso rápido e fácil, pensou que conseguia uma mobilização maciça do proletariado ("whatever that means").
O resultado, como se viu, foi um fiasco. Não só a greve não foi geral, como os transportes públicos (a arma que permite que as greves se transformem em gerais) não o ajudaram: ontem, durante um directo para a Al-Jazeera, quando o repórter Barnaby Philips me questionou sobre o sucesso da greve, não resisti a apontar-lhe vários autocarros da Carris que circulavam mesmo por trás dele...
Arménio Carlos esqueceu-se de dois "pormaiores": 1 - Chegou à liderança da CGTP no meio da mais profunda crise económica da democracia. E se há altura em que os sindicatos portugueses são irrelevantes é... nas crises económicas (Arménio quase admitiu isso ontem, quando reconheceu ser difícil mobilizar trabalhadores numa conjuntura como a actual). 2 - Não percebeu que a preocupação dos portugueses, nas crises, não é... deixar de trabalhar; é não perder o emprego, ainda que para isso tenham de sacrificar alguns direitos.
Que um qualquer analista não perceba esta qualidade do povo português (a de preferir menos regalias, mantendo o emprego) é desculpável. Que um sindicalista como Arménio Carlos a ignore, não augura nada de bom para o seu futuro. Até porque as coisas vão ficar piores. Primeiro porque a UGT, naquela que foi uma das decisões mais responsáveis de João Proença, tirou o tapete à CGTP na concertação social. Segundo porque o Governo vai privatizar os transportes públicos. Ora sem greves nos transportes públicos não há greves gerais. "Bad luck", Arménio.
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O resultado, como se viu, foi um fiasco. Não só a greve não foi geral, como os transportes públicos (a arma que permite que as greves se transformem em gerais) não o ajudaram: ontem, durante um directo para a Al-Jazeera, quando o repórter Barnaby Philips me questionou sobre o sucesso da greve, não resisti a apontar-lhe vários autocarros da Carris que circulavam mesmo por trás dele...
Arménio Carlos esqueceu-se de dois "pormaiores": 1 - Chegou à liderança da CGTP no meio da mais profunda crise económica da democracia. E se há altura em que os sindicatos portugueses são irrelevantes é... nas crises económicas (Arménio quase admitiu isso ontem, quando reconheceu ser difícil mobilizar trabalhadores numa conjuntura como a actual). 2 - Não percebeu que a preocupação dos portugueses, nas crises, não é... deixar de trabalhar; é não perder o emprego, ainda que para isso tenham de sacrificar alguns direitos.
Que um qualquer analista não perceba esta qualidade do povo português (a de preferir menos regalias, mantendo o emprego) é desculpável. Que um sindicalista como Arménio Carlos a ignore, não augura nada de bom para o seu futuro. Até porque as coisas vão ficar piores. Primeiro porque a UGT, naquela que foi uma das decisões mais responsáveis de João Proença, tirou o tapete à CGTP na concertação social. Segundo porque o Governo vai privatizar os transportes públicos. Ora sem greves nos transportes públicos não há greves gerais. "Bad luck", Arménio.
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Ora.... e ainda dizem que eu sou contra as greves e a favor da "outra senhora"
Grande Arménio... continua assim por favor ... a caminho do fim.
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IDIOTAS ÚTEIS DE ELITE AO SERVIÇO DA SUPERCLASSE
ResponderEliminarLágrimas de crocodilo!!!
Quando se assinala o facto dos Estados estarem cada vez mais vulneráveis face às oligarquias financeiras... não podemos de deixar de referir (entre outros) o factor Terrorismo_CGTP:
- face a uma entidade pagadora em deficit (leia-se Estado), eles apresentavam propostas de aumentos - E NÃO - propostas de orçamentos... leia-se, queriam mais dinheiro não importa vindo de onde... leia-se, jubilavam quando os aumentos vinham... e... varriam para debaixo do tapete o facto da entidade pagadora ter necessidade de pedir dinheiro emprestado a (perigosos) especuladores, e necessidade de vender activos...
ANEXO:
A Goldman Sachs andou a camuflar a dívida grega sabendo que muitos iriam perder com a recessão/crise... mas, plenamente consciente que uns iriam perder mais do que outros... isto é, ou seja, o verdadeiro objectivo da Goldman Sachs era/foi alterar a correlação de forças: muitas empresas estratégicas saíram do domínio público!
P.S.
Um caos organizado por alguns - a superclasse!
Uma nova ordem a seguir ao caos... a superclasse (alta finança internacional - capital global, e suas corporações) ambiciona um neo-feudalismo.
Passando para desejar uma semana maravilhosa!!!
ResponderEliminarDeus te abençoe José =)
Beijos,
Luana.