sexta-feira, 16 de novembro de 2012

ESTIVADORES - QUATRO MESES DE GREVE

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PORTOS EM GREVE
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Os portos Nacionais estão em greve. Paralisados na sua maioria. 
Felizmente ainda há Leixões que não adere às ordens dos sindicatos do Centro e do Sul, muito embora tenha parado no passado dia 14. Mas esta greve nada teve a ver com a outra, embora os efeitos tenham sido os mesmos. 
O porto esteve parado, e assim parece continuar, não porque os trabalhadores estejam a faltar ao trabalho, mas porque não há barcos para carregar ou descarregar. 
A fotografia que ilustra este "post" foi tirada por mim, hoje, em Leixões, às 9h00 da manhã.
No entanto, a carga movimentada em Leixões atinge os 14 milhões de toneladas
As exportações por Leixões continuam a crescer a bom ritmo com um aumento até Outubro de 22%, à semelhança do que aconteceu em 2011 em que o crescimento do ano foi de 34%.
No que diz respeito às exportações por via marítima, coisa de que o País necessita como do pão para a boca e que representam cerca de 16% do total das nossas exportações, estas estão a ressentir-se imenso. O País e as empresas estão a perder dinheiro diariamente o que afecta a nossa economia. Os navios de transporte de mercadorias estão a deixar de fazer escala nos nossos portos, e as empresas, se quiserem exportar têm de o fazer por terra, em demanda de portos no estrangeiro, aumentando assim os seus custos. Outras, como por exemplo a Auto Europa, têm dez mil automóveis parados à espera de transporte (notícia dada hoje aos microfones da M80 pelo jornalista Camilo Lourenço).
Impõe-se uma solução radical da parte do governo. Um grupo e uma classe de trabalhadores não podem paralisar a nossa economia, já de si tão debilitada, só para continuarem a manter as benesses e os privilégios que têm (podem ter, e querem continuar a poder ter cerca de 2500 horas extraordinárias por ano).
Há quem diga que sabe quanto pode ganhar um estivador, não se saberá ao certo quanto ganha, mas é muito acima, mesmo muito acima da média Nacional de vencimentos.

Fala-se em requisição civil, e também em colocar militares no lugar dos estivadores. 
Faça-se! Já começa a ser tarde de mais. Os chegue-se a acordo de imediato.
Os chamados serviços mínimos não levam a nada. 
Os senhores governantes não podem continuar a ter medo das repercussões. 
Basta de covardias. 
Segundo o poeta, o caminho faz-se caminhando, caminhe-se pois.  
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