I AM, ... I KNOW I AM, ... THEREFORE I AM, ... AT LEAST I THINK I MUST BE ... I THINK !
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
CARTA DO PORTO Nº 56
Escrito em
SERÁ QUE ATÉ OS PIROPOS NOS QUEREM TIRAR?
OS PIROPOS NÃO, SENHORES, OS PIROPOS NÃO!
Na minha
cidade, que, como todos sabemos, têm, os seus habitantes, uma peculiar
forma de falar, por vezes até um pouco “solta”, o piropo é uma tradição.
De uma forma geral, o piropo não é ofensivo, como o não é o linguajar próprio das nossas gentes.
Nos últimos
tempos, o piropo foi caindo em desuso. Seja pela crise económica que
fez com que os mestres do piropo deixassem de trabalhar nas obras, seja
pelos “tapa obras” que agora se usam, que impedem que os trolhas
visualizem as pessoas objecto dos seus ditos, seja ainda pela
democratização dos costumes, o que é certo é que já há algum tempo que
esses ditos, por vezes brejeiros, quase deixaram de se ouvir.
E é agora,
com essa grave crise que nos assola, que nos querem fazer aplicar
sanções a quem os disser, que podem chegar a penas de prisão de até três
anos.
Vem isto, a
propósito de um Projecto de Lei que por estes dias está em discussão na
Assembleia da República, que visa punir o assédio sexual, entre outras
questões, criminalizando-as, e que vai a votos amanhã, Sexta-feira.
Apesar de este item estar já considerado no Código Laboral, não percebo
como pode haver quem não concorde com tal criminalização, mesmo que,
desde o momento da existência da Lei até à sua aplicação, exista um mar
de dificuldades e outro de impossibilidades.
Há quem considere o piropo, uma forma de perseguição e de assédio, e portanto, passível de ser punido do mesmo modo.
Não concordo!
O piropo não, senhores, o piropo não!
Sendo o
piropo, na maior parte das vezes, por parte de quem o profere, uma
simples declaração de interesses, ninguém poderá, alguma vez, ser
criminalizado por proferir um, já que não é permitido ser-se castigado
por delito de opinião.
Imagem tirada da Internet
Defendo o regresso do cimbalino (já o fiz numa outra crónica, a número 19),
como defendo o regresso do príncipe e o da girafa (copos em que se
servia a cerveja), como defendo também o do uso de termos que sempre
foram nossos e que, com a proliferação de novelas nas televisões, e da
vergonha de uns tantos nas nossas tradições na nossa pronúncia e na
nossa cultura, deixamos de usar.
Assim, como não poderei, eu, defender a continuação e, quiçá, o desenvolvimento, do uso do piropo na nossa terra?
Como não
defender a beleza de um “És um helicóptero – gira e boa!”, ou de um
“Abençoada mãe que tal filha gerou!”, ou um “Tantas curvas, e eu sem
travões”, ou “Ainda dizem que as flores não andam”, ou “És um bilhete de
primeira classe para o pecado”, ou esta “Queria ser um patinho de
borracha para passar o dia na tua banheira”, ou ainda de um “A tua mãe
deve ser uma ostra, para nos dar uma pérola como tu!”, de modo a que
tais ditos, não sejam, nunca, considerados como crime?
(O tratamento por tu, muito em voga nos últimos anos, faz parte da democratização das ideias e dos costumes!)
Estou em
crer que os defensores de tal ideia, se realmente a defendem (a de
criminalizar o piropo), se calhar só o fazem por uma razão. Por via de
não serem giros nem boas, nunca receberam piropos ou outros agrados, e
assim, por esta razão e desta forma, evitam sentirem-se excluídos e mal
queridas.
O nosso
mundo, o Português, está tolo, mesmo que não o vejamos ao pormenor, e se
não soubermos rir-nos de nós mesmos, outros o farão por nós, de uma
forma ainda mais negativa!
SERENÍSSIMA CASA REAL E DUCAL DE BRAGANÇA - PORTUGAL
RELÓGIO UNIVERSAL
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NAÇÃO
.
Bandeira do Condado Portucalense usada pelo Conde Dom Henrique (1081-1139) e pelo Conde Dom Afonso Henriques (1139-1143)
«De prata, uma cruz, de azul». Esta é a descrição heráldica do escudo do primeiro Rei de Portugal, herdada, segundo se diz, de seu pai, Henrique de Borgonha. Note-se que se trata aqui realmente de um escudo; a heráldica europeia moderna começa justamente pela descrição das vestes e dos escudos dos cavaleiros num torneio, feita por um arauto (herald). Quase certamente, este brasão nunca tomou a forma de uma bandeira, pois estas, muito menos como representação uniformizada e generalizada de um país, ainda não existiam nesta época
Houve, dois Condados Portucalenses ou Condados de Portucale distintos: um primeiro, fundado por Vímara Peres após a presúria de Portucale (Porto) em 868 e incorporado no reino da Galiza em 1071, após a morte do conde Nuno Mendes (e que embora gozando de certa autonomia, constituiu sempre uma dependência do reino das Astúrias/Leão/Galiza sendo sensivelmente equivalente ao actual Entre-Douro-e-Minho).
Um segundo, constituído c. 1095 em feudo do rei Afonso VI de Leão e Castela e oferecido a Henrique de Borgonha, um burguinhão, que veio auxiliá-lo na Reconquista de terras aos Mouros, tendo também recebido a mão de sua filha Teresa de Leão. Este último condado era muito maior em extensão, já que abarcava também os territórios do antigo condado de Coimbra, suprimido em 1091, partes de Trás-os-Montes e ainda do Sul da Galiza (diocese de Tui).
Condado é um termo genérico para designar o Território Portucalense, pois os seus chefes eram alternadamente intitulados Comite (conde), Dux (duque) ou Princeps (Príncipe).
Há 47 regiões vinícolas em Portugal. Nos rótulos das garrafas essas regiões estão mensionadas através de siglas. . Denominação de origem e classificação de vinhos consoante a região de proveniência: DOC - Denominação de Origem Controlada VQPRD - Vinho de Qualidade Produzido em Região Demarcada VLQPRD - Vinho Licoroso ... VEQPRD - Vinho Espumante ... VFQPRD - Vinho Frisante ... Vinho Regional Vinho de Mesa
Em Dezembro de 1996, o centro histórico do Porto foi classificado, pela UNESCO, como Património Cultural da Humanidade, o que veio confirmar a sua riqueza monumental, patrimonial e cultural. Destino turístico por excelência, a cidade tem, no centro histórico, o ponto fulcral das visitas à Invicta, apresentando a história da cidade que começou a crescer a partir desse mesmo ponto.
A cidade, indissociável do rio Douro, é uma das mais antigas da Europa e apresenta uma história que eleva o espírito hospitaleiro e lutador do povo apelidado de “tripeiro”. A par da sua história, apresenta o afamado Vinho do Porto, cujas caves podem ser visitadas do outro lado da margem do rio, em Vila Nova de Gaia.
Para além dos monumentos e museus, a cidade apresenta inúmeros espaços verdes que proporcionam bonitos passeios, seja no centro da cidade ou junto ao mar ou rio.
Uma visita pela cidade não deve esquecer as pontes, que unem o Porto a Vila Nova de Gaia, assim como os percursos que a cidade oferece, desde a movimentada Baixa, às pitorescas Ribeira e Miragaia, até à Foz, conhecendo aí as praias, e passando também por uma subida à Torre dos Clérigos.
A gastronomia portuguesa é bem conhecida em todo o mundo, pela sua diversidade. No Porto, são dois os pratos que se destacam dos demais: as Tripas à Moda do Porto e a sanduíche reforçada, coberta de molho picante, que tomou o nome de Francesinha.
Povo festivo por natureza, os portuenses dão grande destaque à Festa de S. João, tornando a noite de 23 para 24 de Junho, num arraial único no país. Toda a gente sai à rua, empunhando martelos de plástico ou alho-porro, para correr as ruas da cidade, da Ribeira até à Foz, depois do monumental fogo-de-artifício que acontece à meia-noite junto ao rio Douro.
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