skip to main |
skip to sidebar
DE VOLTA EM VOLTA PELO PORTO E ARREDORES
.
De volta em volta pelo Porto e arredores
.
Dei
por mim a revisitar a minha cidade a meio deste Verão, no calor de
Julho e de Agosto. Tenho o privilégio de sempre ter vivido na parte
ocidental do Porto, junto ao mar e ao Parque da Cidade, onde passei a
fazer toda a minha vida desde há seis anos, espraiando-me também pela
orla marítima, para norte e para sul, e pela fluvial, e deixei quase por
completo de ir ao centro, o que acentuou esta minha necessidade de
revisita.
Comecei pela “nova” baixa, mas não me fiquei por lá.
As
antigas ruas do centro, velhas cinzentas e despidas de interesse, mesmo
as mais comerciais que sempre tiveram vida própria, embora que só
durante o horário de funcionamento do comércio ou dos serviços, ganharam
vida nova. Por todo o lado florescem bares, restaurantes, esplanadas e
até uma nova praça, e milhares de turistas, aos pares ou aos magotes,
cirandam por ali, dando um colorido e uma alegria que eu só vira nas
cidades modernas e evoluídas. Os autocarros turísticos, descapotáveis e
apinhados de gente, polvilham a cidade com o seu colorido.
Numa
das minhas, ainda poucas, saídas nocturnas, encontrei uma cidade a
fervilhar de vida, com milhares e milhares de pessoas a darem vida aos
espaços que ainda há poucos anos estavam mortos, ou simplesmente
esquecidos, esperando falecer.
Nunca
tinha visto o Porto assim. Encontrei uma cidade nova. Cantos e recantos
foram aproveitados para que esta nova cidade florescesse. E até os
Portuenses parecem mais alegres, mais descontraídos, ainda mais
simpáticos do que era habitual, menos fechados nos seus problemas, que,
como em todo o lado, são muitos e em alguns casos, mesmo enormes.
Aos
poucos, rua a rua, bocado a bocado, esta nova vida que já está bem
implementada, se vai alastrando, e o fenómeno parece imparável. Há obras
de requalificação por todo o lado. A oferta é grande e diversificada.
Em cada entrada um restaurante de petiscos ou de pratos tradicionais, em
cada canto um bar, em cada esquina um Hostel, em cada pessoa um amigo.
E, para quem vive deste tipo de comércio e de outros congéneres, não
parecem faltar clientes.
Nunca
como hoje, a cidade teve tanta oferta cultural, apesar das críticas
acesas e costumeiras de alguns poucos contra a falta de subsídios e
contra a política que os actuais dirigentes camarários têm sobre o
assunto.
O
Porto recebeu nos últimos anos uma enorme lufada de vida fresca. Se já
era um luxo viver cá, agora ainda o é mais, com toda esta nova oferta
que mostra ser de qualidade.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário