terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

NO PAÍS DOS CHORÕES VIVEMOS DE NIQUICES E PINTELHOS

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NÃO SEJAS PIEGAS, Ó ZÉ
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Apesar do que o título e sub-título deste texto podem sugerir, no lugar do senhor Primeiro Ministro eu teria usado termos mais duros e cáusticos.
Na verdade vivemos num País de chorões. Damos relevo a niquices e "pintelhos" (razão tinha o antigo Ministro) e os dirigentes políticos, sindicalistas e afins, jogam com as palavras e com alguns factos para distorcer a realidade e com isso poderem ganhar alguns beneficios.
Vivemos num País onde nunca nada está bem, desde que tenha sido feito ou deixado de fazer por alguém que não seja da nossa cor política, religiosa ou clubística.
A frase "é mau porque tem cão e é mau por o não ter" aplica-se com toda a propriedade ao pensamento constante dos  nossos concidadãos.
Ninguém gostou que o senhor Primeiro Ministro nos dissesse para deixarmos de ser piegas. Mas na realidade nós não somos muito mais que isso.
Habituamo-nos ao longo dos últimos anos a que nos dessem tudo sem termos tido necessidade de lutar para o alcançar e de preferência sem que tivessemos muito trabalho. Conquistamos direitos sem darmos contrapartidas nos deveres. Ao longo de anos, aprendemos a ser calaceiros e a deixar para amanhã o que deveríamos fazer hoje. Deixamos de ser exigentes connosco e com os outros, especialmente connosco, aceitando facilmente a realidade de nos igualarmos pela medíocridade. Deixamos de ter orgulho em mostrar as nossas muitas capacidades e passamos a penalizar quem se notabilize por elas. Não ligamos ao essencial e preocupamo-nos com o supérfulo. E com todo esse hábito que se enraizou na nossa sociedade, passamos a entender que só chorando nos dão o que queremos e que entendemos ser nosso por direito, adquirido ou herdado. Entendemos que somos uns "calimeros", e choramos por tudo e por nada. Uma pieguice pegada.
Mais do que nunca está na hora de trabalhar, e só depois de ultrapassarmos esta crise, que hoje é de todos nós, poderemos pensar nos nossos direitos e nas benesses a que todos julgamos ter direito. 
Dos países em dificuldades e intervencionados, olhemos para a Grécia e para a Irlanda e pensemos com qual dos dois gostaríamos de ser comparados.

TAMBÉM NO AVENTAR
E NO  O cão que fuma...:
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3 comentários:

  1. Estás a pedir para trabalhar podes fazê-lo à vontade e ninguém te impede...mas quem és tu para pedires aos outros, espoliados do seu ordenado, com acréscimo de horário de trabalho, para depois receberem o ordenado mínimo e ainda por cima pago fora de horas, para trabalharem?

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  2. Antes de mais... gostaria de saber o que fazes? E quanto ganhas por isso? E já agora quantas horas de trabalho? que idade tens???
    Pois para este tipo de comentários sei muito bem de onde vem...
    Dizer:"Habituamo-nos ao longo dos últimos anos a que nos dessem tudo ... tivessemos muito trabalho. Conquistamos direitos sem darmos contrapartidas nos deveres."
    Por acaso sabes que ao longo destes anos não se conquistou nada. Que os trabalhadores apenas tem dado contrapartidas nos deveres? Pois não deves saber... Pois simplesmente deves ser mais um daqueles fazedores de opinião que por ai anda a fazer o fret a estes gandulos todos.

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