QUEM VAI OUSAR FESTEJAR?
Todos os anos, de todos os que me lembro, e de todos os outros de que ouço falar, o mês de Dezembro traz com ele a festa da esperança. Começa com a preparação do Natal e termina com uma festa imensa, na qual se enterra o ano velho e se saúda alegre e ruidosamente a chegado do ANO NOVO.
Durante este mês, o último de cada ano, vão-se revendo tradicionalmente as tristes histórias do dia-a-dia do ano que está prestes a acabar, falando-se intensamente do que correu mal e fazendo votos para uma melhoria significativa no ano que está quase a nascer.
E este ano, como vai ser?
Toda a gente diz que o ano de 2008 foi horrível, que nunca houve ano pior que este nas memórias dos mais velhos e por aí fora num chorrilho de lamentações, e desgraça das desgraças, o ano de 2009 vai ser ainda pior. E não é só toda a gente que o diz, também os senhores que supostamente nos governam o dizem, sem papas na língua nem temor de desmentidos.
Assim sendo, que raio de festa vamos nós fazer no dia 31? A que desejos de melhoria vamos brindar no momento de abrir o vinho espumoso? Quem vai ter coragem de dançar e contar com alegria e muito ruído os segundos últimos deste ano, gritando de alegria no final das doze badaladas, sabendo que vamos para pior? Que pedidos iremos fazer ao comer cada uma das doze passas, se não adianta nada e a luz do túnel insiste em estar apagada?
No fundo, quem vai ter alento e coragem para festejar?
.
JM
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Durante este mês, o último de cada ano, vão-se revendo tradicionalmente as tristes histórias do dia-a-dia do ano que está prestes a acabar, falando-se intensamente do que correu mal e fazendo votos para uma melhoria significativa no ano que está quase a nascer.
E este ano, como vai ser?
Toda a gente diz que o ano de 2008 foi horrível, que nunca houve ano pior que este nas memórias dos mais velhos e por aí fora num chorrilho de lamentações, e desgraça das desgraças, o ano de 2009 vai ser ainda pior. E não é só toda a gente que o diz, também os senhores que supostamente nos governam o dizem, sem papas na língua nem temor de desmentidos.
Assim sendo, que raio de festa vamos nós fazer no dia 31? A que desejos de melhoria vamos brindar no momento de abrir o vinho espumoso? Quem vai ter coragem de dançar e contar com alegria e muito ruído os segundos últimos deste ano, gritando de alegria no final das doze badaladas, sabendo que vamos para pior? Que pedidos iremos fazer ao comer cada uma das doze passas, se não adianta nada e a luz do túnel insiste em estar apagada?
No fundo, quem vai ter alento e coragem para festejar?
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JM
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Já tinha pensado nisso. E que triste verdade é esta. O problema é que não se vê uma luz, nem pequenina, ao fundo do túnel de esperança. Felicidades na mesma, bom natal e feliz ano.
ResponderEliminarBeijo,
Rita