Demorou 30 anos, mas finalmente voltou.
Bem-vindo, carro eléctrico!
O seu regresso trás mais poesia à cidade!
A cidade, e o comércio de rua (tradicional) aplaudem, ou devem aplaudir a ideia e a sua concretização.
Ao contrário da presidente da Associação dos Comerciantes do Porto, e como comerciante, apoio completamente a sua vinda.
Entendo que é bom para a cidade.
Retarda a pressa e aumenta a mobilidade e a qualidade de vida.
Para além disso, é mais uma atracção que a cidade oferece, e o Porto precisa de ter coisas que as outras cidades não têm, e que tragam turistas nacionais e estrangeiros, para as ver.
E o eléctrico pode ser uma delas.
A baixa da cidade não irá melhorar significativamente com a vinda dos amarelinhos, como se fosse uma mezinha milagrosa, mas que pode ser uma ajuda, e todas as ajudas são bem-vindas, lá isso pode!
Pena é que ninguém tenha, ainda, tido a ideia de transformar a linha 22, com uma assiduidade maior que a que se propõe (por exemplo de 10 em 10 minutos), numa linha gratuita, paga por todo o comércio, através da sua associação, com os dinheiros das quotizações dos seus associados ou os do Porto Vivo, ou pela Câmara Municipal, como ajuda à revitalização do centro da cidade, que é e sempre foi uma bandeira desta administração, ou por ambas,
Pode ser que agora, feito este alerta, os senhores pensadores da nossa cidade, pensem um pouco mais em nós, e nas nossas necessidades.
O carro eléctrico pode vir a ser uma boa ajuda para diminuir a desertificação do centro em algumas das horas de menos movimento, e no essencial, precisamos de gente, e de segurança, a todas as horas do dia e da noite, na baixa portuense.
O carro eléctrico faz parte da memória da cidade e merecemos o seu regresso para que faça também parte do nosso futuro.
Fomos os primeiros da península ibérica a tê-los e devemos mantê-los bem vivos.
O Porto com eles fica ainda mais belo.
José Magalhães*
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