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UM REFLEXO DO PAÍS QUE SOMOS.
Não merecemos mais que isto. Seis candidatos que nos mostram o nível do nosso País.
Nos seis, encontramos de tudo, desde o que se poliu subindo na vida e de quem toda a gente fala e toda a gente ouve, o que deveria ter nascido já polido mas que infelizmente ficou baço e cada vez mais fala para ninguém, os que pela formação deveriam ser-se polido mas descambam de vez em quando e pouca gente lhes liga, o que polido ou não está numa situação em que tem de debitar a cassete e só os teimosos o ouvem, e o que não será nem quererá ser ou mostrar-se polido.
Destes seis, cinco têm uma coisa em comum, o desejo de derrotar o sexto. E para isso, tudo fazem, descendo ao nível mais baixo das relações entre as pessoas, mostrando não o que valem, mas tentando demonstrar o que vale ou não vale o outro.
O reflexo e a imagem do que nós somos.
Estes cinco candidatos, dizem-se na sua maioria, de esquerda. Só um o não faz porque não o é, mas afina pelo mesmo diapasão comportamental dos outros. O sexto candidato, não se diz de lado nenhum, mas toda a gente sabe que o homem é de centro-direita.
Ora isto mostra muito bem o que estes senhores, os cinco e um pouco também o sexto, e quem os apoia, querem para Portugal. Um País de gentinha mesquinha, que quer viver bem ou nem por isso, mas sempre à custa dos que os que assim vivem passem a viver mal.
Tenho ouvido o que os candidatos têm a dizer sobre o que entendem que Portugal deva ser e o que farão para que isso aconteça, caso qualquer um deles acabe por ser eleito Presidente da República Portuguesa. E depois de uma semana de campanha e mais umas quantas de pré-campanha, descubro que nenhum dos candidatos quer saber disso para seja o que for, se é que sabem. Cinco deles limitam-se a atacar pessoalmente o sexto e esse defende-se como pode dos ataques concertados dos outros.
Se é isto que se espera de uma campanha para as eleições de um Presidente da República, onde se gastam milhões de euros que muita falta fazem aos que, em Portugal, estão desempregados ou/e passam fome, para que queremos nós uma campanha dessas e em última análise, para que queremos nós um Presidente?
Ponham lá um tipo qualquer, uma vez que não irá fazer nem mais nem menos que o que lá está ou do que os que querem ir para lá.
Não gosto de nenhum dos candidatos!
Um parece ser o Tiririca Português, outros três nem vale a pena ouvi-los já que ou são vazios de ideias ou, como os burros, não conseguem mudá-las. Faltam dois, os que mais apoios parecem ter, desde os partidos políticos como dos cidadãos, e desses, um, é de nível demasiadamente baixo, pouco conhecedor do que um PR pode ou deve ser, arrogante e empertigado, o outro, pouco fez por Portugal enquanto lá esteve. Para além disso, parece faltar-lhe um bocadinho de cálcio naquela coluna, a julgar pelos exemplos deste seu mandato. Dois a saber. Um, a promulgação de uma "coisa" sobre a qual não concordava, dizendo-o. Dois, o ter-se mantido mudo e quedo quando, na República Checa foi insultado enquanto Presidente do seu Pais pelo homólogo checo, vergando-se e envergonhando o País que não quis ou não soube defender.
Não gosto de nenhum dos candidatos, mas gosto menos de uns que de outros, e para mal, então que se deixe lá estar quem por lá tem andado.
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