EM QUE FICAMOS?
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Multiplicam-se as explicações para o inexplicável. Qual do número de eleitores é o verdadeiro? Um é o número dos que podem votar, outro é o número de recenseados. Deveriam ser exactamente iguais. Na melhor das hipóteses a diferença, a existir, não deveria ser superior a um ou dois por cento, e mesmo assim já seria muita a diferença. Estamos a falar de um milhão de pessoas. Quase parece um país de terceiro mundo, que, por não se saber quantos votam, necessitam de carimbar as mãos de quem já votou. Depois, com estas diferenças, os números da abstenção serão obviamente falsos.
Os nossos emigrantes, esquecidos pelo governo durante o tempo em que não há eleições, mas lembrados com veemência nestas alturas em que as há, começam a votar amanhã, será que alguém sabe exactamente quantos são?
E isto, esta diferença entre os que podem votar e os recenseados, faz-me lembrar os inúmeros desempregados que tempos atrás desapareceram das listas em que deveriam constar.
Será que em Portugal ninguém sabe contar, ou os enganos são propositados?
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JM
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Os nossos emigrantes, esquecidos pelo governo durante o tempo em que não há eleições, mas lembrados com veemência nestas alturas em que as há, começam a votar amanhã, será que alguém sabe exactamente quantos são?
E isto, esta diferença entre os que podem votar e os recenseados, faz-me lembrar os inúmeros desempregados que tempos atrás desapareceram das listas em que deveriam constar.
Será que em Portugal ninguém sabe contar, ou os enganos são propositados?
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JM
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