NOVOS CASAMENTOS, NEGÓCIOS DE MILHÕES
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Não havendo um censo, estima-se que haja em Portugal cerca de um milhão de homossexuais. Dez por cento da população. Tantos quantos os apoiantes que reclama o poeta.
Mas não misturemos as coisas, o poeta nada tem a ver com este assunto. Só serve como comparação estatística.
Ora este milhão de pessoas, é muita gente.
Segundo as notícias com que todos os dias nos vão inundando, esta comunidade, exultou com a possibilidade de se poderem casar. Festas, festinhas e festarolas, aconteceram por esse País fora. Dá para pensar e supor que nos próximos tempos, poderemos vir a ter um incremento do número de casamentos.
Aqui chegados, ponho-me a pensar nos verdadeiros motivos que nortearam o nosso querido e adorado líder, Sócrates II O Dialogador, quando propôs, e fez aprovar, com uma maioria de esquerda apressada e medrosa, a Lei que consagra a possibilidade de os homossexuais casarem.
Não acredito que o nosso Primeiro queira casar com alguém do mesmo género, ou que tenha amigos ou familiares que o queiram fazer, e que por essa razão tenha decidido propor tal Lei.
Não acredito que o nosso Primeiro tenha por esta comunidade um tal apreço, que tenha decidido ajudá-los nas suas pretensões, só porque sim.
Por fim, também não acredito que o tenham norteado os ideais de um Portugal melhor, mais solidário e mais progressista.
Tudo não terá passado de uma questão económica. São precisas receitas para equilibrar o orçamento, e este grupo de pessoas passou a ser apetecível.
Casamentos, geram receita para o Estado. Os registos de casamento custam muito dinheiro. Taxas, taxas e taxas, Iva e demais despesas, somam milhões de euros. Taxas e Iva vão directamente para os cofres do Estado. As despesas gerais com os casamentos, gerarão outras despesas com outros valores de Iva, acrescidos dos impostos que as empresas fornecedoras de serviços terão de pagar também ao Estado. É uma bola de neve.
E se o responsável pelas finanças portuguesas viu isto a léguas de distância, o que direi eu das empresas que organizam eventos. Várias são já as que se oferecem para organizar casamentos específicos para homossexuais, e os preços não deverão variar muito dos praticados para os casais heterossexuais, muito embora se possa imaginar que possam até ser mais elevados, dados os previsíveis contratempos na contratação de alguns espaços.
E quantos dos homossexuais quererão casar, agora que vai ser possível? Dez por cento, vinte? Ou seja, cem ou duzentos mil? Para se imaginar o quanto o Estado ganhará com este negócio, é só multiplicar o número de casais que o poderão fazer pelo valor que sabemos que um casamento custa e, depois, como diria um nosso antigo governante, é só fazer as contas. Uma pipa de massa para compor as contas.
Por isso, com o advento de novas receitas, mais do que necessárias aos cofres do Estado, entende-se a fobia do nosso Primeiro, primeiro em querer acelerar o processo e apresentando-o como o cumprimento de uma promessa eleitoral que quereria cumprir de imediato, segundo ao fazer com que a Assembleia da República ignorasse uma petição para a realização de um referendo sobre este assunto, assinada por mais de noventa mil Portugueses, e corresse a votar a Lei que sabia iria passar com os seus votos acrescidos aos dos do BE, PCP e Verdes.
Por estas razões, tudo leva a crer que o nosso estimado líder só considera os gays, queridos e adoráveis, enquanto geradores de receitas para o Estado Português.
Para quê continuarem então a atirar areia para os nossos olhos e a fazer de conta que se importam ou que minimamente se preocupam seja com quem for que não sejam eles?
Um pouco de decoro não lhes ficaria nada mal.
(In O Primeiro de Janeiro, 15-01-2010)
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JFM
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Mas não misturemos as coisas, o poeta nada tem a ver com este assunto. Só serve como comparação estatística.
Ora este milhão de pessoas, é muita gente.
Segundo as notícias com que todos os dias nos vão inundando, esta comunidade, exultou com a possibilidade de se poderem casar. Festas, festinhas e festarolas, aconteceram por esse País fora. Dá para pensar e supor que nos próximos tempos, poderemos vir a ter um incremento do número de casamentos.
Aqui chegados, ponho-me a pensar nos verdadeiros motivos que nortearam o nosso querido e adorado líder, Sócrates II O Dialogador, quando propôs, e fez aprovar, com uma maioria de esquerda apressada e medrosa, a Lei que consagra a possibilidade de os homossexuais casarem.
Não acredito que o nosso Primeiro queira casar com alguém do mesmo género, ou que tenha amigos ou familiares que o queiram fazer, e que por essa razão tenha decidido propor tal Lei.
Não acredito que o nosso Primeiro tenha por esta comunidade um tal apreço, que tenha decidido ajudá-los nas suas pretensões, só porque sim.
Por fim, também não acredito que o tenham norteado os ideais de um Portugal melhor, mais solidário e mais progressista.
Tudo não terá passado de uma questão económica. São precisas receitas para equilibrar o orçamento, e este grupo de pessoas passou a ser apetecível.
Casamentos, geram receita para o Estado. Os registos de casamento custam muito dinheiro. Taxas, taxas e taxas, Iva e demais despesas, somam milhões de euros. Taxas e Iva vão directamente para os cofres do Estado. As despesas gerais com os casamentos, gerarão outras despesas com outros valores de Iva, acrescidos dos impostos que as empresas fornecedoras de serviços terão de pagar também ao Estado. É uma bola de neve.
E se o responsável pelas finanças portuguesas viu isto a léguas de distância, o que direi eu das empresas que organizam eventos. Várias são já as que se oferecem para organizar casamentos específicos para homossexuais, e os preços não deverão variar muito dos praticados para os casais heterossexuais, muito embora se possa imaginar que possam até ser mais elevados, dados os previsíveis contratempos na contratação de alguns espaços.
E quantos dos homossexuais quererão casar, agora que vai ser possível? Dez por cento, vinte? Ou seja, cem ou duzentos mil? Para se imaginar o quanto o Estado ganhará com este negócio, é só multiplicar o número de casais que o poderão fazer pelo valor que sabemos que um casamento custa e, depois, como diria um nosso antigo governante, é só fazer as contas. Uma pipa de massa para compor as contas.
Por isso, com o advento de novas receitas, mais do que necessárias aos cofres do Estado, entende-se a fobia do nosso Primeiro, primeiro em querer acelerar o processo e apresentando-o como o cumprimento de uma promessa eleitoral que quereria cumprir de imediato, segundo ao fazer com que a Assembleia da República ignorasse uma petição para a realização de um referendo sobre este assunto, assinada por mais de noventa mil Portugueses, e corresse a votar a Lei que sabia iria passar com os seus votos acrescidos aos dos do BE, PCP e Verdes.
Por estas razões, tudo leva a crer que o nosso estimado líder só considera os gays, queridos e adoráveis, enquanto geradores de receitas para o Estado Português.
Para quê continuarem então a atirar areia para os nossos olhos e a fazer de conta que se importam ou que minimamente se preocupam seja com quem for que não sejam eles?
Um pouco de decoro não lhes ficaria nada mal.
De qualquer modo, ainda faltará a palavra do sr Presidente da República, e um outro problemazinho. É que, se em Portugal se realizarem casamentos gays, em número percentual semelhante aos dos restantes países onde esse casamento já é permitido, as contas do nosso Primeiro e estimável líder, saem furadas, já que não ultrapassarão os um ou dois por cento.
(In O Primeiro de Janeiro, 15-01-2010)
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JFM
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Obrigado pela visita. Gostei deste texto.
ResponderEliminarengraçado como chegando ao final do seu texto depois de tanto inuendo idota e responde à sua própria questão... Se apenas essa percentagem mínima se quer casar, acha mesmo que é isso que são os motivos que alega os que movem o primeiro ministro? Acha que ele não lê jornais nem tem consultores que lhe digam como o assunto andou no estrangeiro?
ResponderEliminarAqui trata-se de uma questão de direito, puro e simples. Até o direito de não querer casar!!! Mas de poder tê-lo, apesar de tudo.