Já chegamos à Madeira, ou quê?
“Já chegamos à Madeira?” era uma frase muito em voga há alguns anos, pelo menos na região do Porto, e que queria chamar à atenção do interlocutor para algo que ele teria dito ou feito, e que seria impossível de ser assim.
Infelizmente não tínhamos chegado na altura, nem chegamos ainda hoje.
Se isso tivesse acontecido, teríamos por certo, um IVA mais baixo, um sistema de saúde melhor e mais barato, um comércio mais florescente, uma indústria turística em pleno desenvolvimento e um preço dos combustíveis mais correcto.
À hora a que escrevo, madrugada do dia 17 de Setembro do ano da graça de 2008, o crude, tinha sido transaccionado horas antes a cerca de 89 dólares, e a gasolina nos postos da BP tinha acabado de subir mais um cêntimo.
Aqui no Porto, o preço dos combustíveis está cerca de 8% mais caro do que seria suposto, e muito mais do que deveria.
Na Madeira, e porque as gasolineiras, com as suas atitudes que há quem diga são cartelistas chegaram a mostarda ao nariz do Dr Jardim, o preço está regularizado (imposto administrativamente) pelo Governo Regional, e é substancialmente menor que o praticado cá.
Pelas nossas bandas, o nosso Ministro (sem coragem) da Economia, pediu às gasolineiras, o favor de baixarem os preços que estão a praticar, horas antes da BP ter aumentado o preço da gasolina.
Se já tivéssemos chegado à Madeira, teríamos como governante um desbocado, politicamente incorrecto e truculento presidente, mas ao mesmo tempo um intransigente defensor dos direitos dos seus concidadãos, e um lutador em todas as frentes pela melhoria da qualidade de vida existente na sua região.
Mas isso só acontece porque para além do seu inegável valor (até reconhecido publicamente pelo insuspeito Jaime Gama), existe uma Região Autónoma, e do meu ponto de vista, só com autonomia regional poderemos lutar contra o centralismo e a mediocridade governamental em que temos vivido.
Assim, e porque quem nos deveria defender e lutar por nós, estará convencido de que Portugal é a sua capital e a área de influência directa dela, e o resto do país não existe, e porque os ses não contam, continuamos a ter o que temos, que se calhar é o que merecemos, porque o mais certo é não sabermos mais.
“Já chegamos à Madeira?” era uma frase muito em voga há alguns anos, pelo menos na região do Porto, e que queria chamar à atenção do interlocutor para algo que ele teria dito ou feito, e que seria impossível de ser assim.
Infelizmente não tínhamos chegado na altura, nem chegamos ainda hoje.
Se isso tivesse acontecido, teríamos por certo, um IVA mais baixo, um sistema de saúde melhor e mais barato, um comércio mais florescente, uma indústria turística em pleno desenvolvimento e um preço dos combustíveis mais correcto.
À hora a que escrevo, madrugada do dia 17 de Setembro do ano da graça de 2008, o crude, tinha sido transaccionado horas antes a cerca de 89 dólares, e a gasolina nos postos da BP tinha acabado de subir mais um cêntimo.
Aqui no Porto, o preço dos combustíveis está cerca de 8% mais caro do que seria suposto, e muito mais do que deveria.
Na Madeira, e porque as gasolineiras, com as suas atitudes que há quem diga são cartelistas chegaram a mostarda ao nariz do Dr Jardim, o preço está regularizado (imposto administrativamente) pelo Governo Regional, e é substancialmente menor que o praticado cá.
Pelas nossas bandas, o nosso Ministro (sem coragem) da Economia, pediu às gasolineiras, o favor de baixarem os preços que estão a praticar, horas antes da BP ter aumentado o preço da gasolina.
Se já tivéssemos chegado à Madeira, teríamos como governante um desbocado, politicamente incorrecto e truculento presidente, mas ao mesmo tempo um intransigente defensor dos direitos dos seus concidadãos, e um lutador em todas as frentes pela melhoria da qualidade de vida existente na sua região.
Mas isso só acontece porque para além do seu inegável valor (até reconhecido publicamente pelo insuspeito Jaime Gama), existe uma Região Autónoma, e do meu ponto de vista, só com autonomia regional poderemos lutar contra o centralismo e a mediocridade governamental em que temos vivido.
Assim, e porque quem nos deveria defender e lutar por nós, estará convencido de que Portugal é a sua capital e a área de influência directa dela, e o resto do país não existe, e porque os ses não contam, continuamos a ter o que temos, que se calhar é o que merecemos, porque o mais certo é não sabermos mais.
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JM
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(Publicado no jornal "O Primeiro de Janeiro" em 24 de Setembro na página Opinião)
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