NÃO HÁ PAI P’RA NÓS !
Nesta époça em que a fome mundial aumenta, em que a esperança de vida é cada vez maior e que por isso há mais gente e as dificuldades crescem, torna-se premente fazer alguma coisa para começar a resolver o problema.
Em muitos países por esse planeta fora, vão sendo ensaiadas soluções.
Na Europa em que estamos inseridos, há umas quantas decisões, e algumas passam por impedir que alguns estados membros se bastem a si mesmos na produção de alimentos.(???)
Assim, por exemplo o nosso país não pode produzir mais do que um determinado número de tonelados de batatas ou de carne ou litros de leite, e, se o fizer, não só não pode dar os excedentes a quem precisa, como a muitos países africanos onde a fome grassa por todo o lado, como ainda é multado pelo excesso de produção. O grande problema das cotas, que os nossos ministros e os outros dos outros países, tentam solucionar, com palmadinhas nas costas alheias e facaditas sempre que possível.
De qualquer maneira, por todo o mundo se procura resolver o problema do aumento da fome, provocado pelo aumento demográfico, pelas guerras, pela falta de água e de culturas etc..
Em Portugal não é diferente. O nosso governo está desde que tomou posse, a ensaiar soluções. E até já conseguiu alguns resultados que de tão simples, só umas cabeças brilhantes como as deste governo, conseguiriam, muito embora, em abono da verdade, com alguma ajuda externa.
Nesta époça em que a fome mundial aumenta, em que a esperança de vida é cada vez maior e que por isso há mais gente e as dificuldades crescem, torna-se premente fazer alguma coisa para começar a resolver o problema.
Em muitos países por esse planeta fora, vão sendo ensaiadas soluções.
Na Europa em que estamos inseridos, há umas quantas decisões, e algumas passam por impedir que alguns estados membros se bastem a si mesmos na produção de alimentos.(???)
Assim, por exemplo o nosso país não pode produzir mais do que um determinado número de tonelados de batatas ou de carne ou litros de leite, e, se o fizer, não só não pode dar os excedentes a quem precisa, como a muitos países africanos onde a fome grassa por todo o lado, como ainda é multado pelo excesso de produção. O grande problema das cotas, que os nossos ministros e os outros dos outros países, tentam solucionar, com palmadinhas nas costas alheias e facaditas sempre que possível.
De qualquer maneira, por todo o mundo se procura resolver o problema do aumento da fome, provocado pelo aumento demográfico, pelas guerras, pela falta de água e de culturas etc..
Em Portugal não é diferente. O nosso governo está desde que tomou posse, a ensaiar soluções. E até já conseguiu alguns resultados que de tão simples, só umas cabeças brilhantes como as deste governo, conseguiriam, muito embora, em abono da verdade, com alguma ajuda externa.
Foram dificultando a vida das pessoas, foram extinguindo postos de trabalho, foram criando instabilidade na vida económica, e assim, subtilmente, sem ninguém dar por isso, conseguiram os seus propósitos:
- Pela primeira vez em quase um século, o número de nascimentos anuais, é inferior ao de óbitos.
E isto, numa altura em que a esperança de vida das pessoas está constantemente a aumentar. “Ganda Victoria”, “Ganda Governo”, como dizem os de lá de baixo.
Com menos gente, há menos consumo, com menos consumo há menor despesa, e como os velhinhos são cada vez mais e eles, coitaditos, comem bem menos que os novos, é só ganho. Com a mesma comida alimentam mais gente, e reduzem o número de pessoas com fome.
Provavelmente, neste conjunto de países civilizados e progressistas de que fazemos parte com muito orgulho, somos os primeiros a conseguir tal proeza, o que mais uma vez nos coloca na linha da frente, a par com o menor salário relativo, a maior diferença entre muito ricos e muito pobres, o maior número de mortos na estrada por quilómetro ou a maior desconfiança dos cidadãos nas capacidades do seu governo.
Somos os maiores, e não fora a polémica criada, anos atrás pela frase tipicamente portuense e nortenha, que na altura motivou os maiores ataques, até pessoais, por quem não nos conhece de lado nenhum, ao pretendente da altura à Câmara do Porto, eu diria bem alto:
NÃO HÁ PAI P’RA NÓS…. ATÉ OS COMEMOS!!!
- Pela primeira vez em quase um século, o número de nascimentos anuais, é inferior ao de óbitos.
E isto, numa altura em que a esperança de vida das pessoas está constantemente a aumentar. “Ganda Victoria”, “Ganda Governo”, como dizem os de lá de baixo.
Com menos gente, há menos consumo, com menos consumo há menor despesa, e como os velhinhos são cada vez mais e eles, coitaditos, comem bem menos que os novos, é só ganho. Com a mesma comida alimentam mais gente, e reduzem o número de pessoas com fome.
Provavelmente, neste conjunto de países civilizados e progressistas de que fazemos parte com muito orgulho, somos os primeiros a conseguir tal proeza, o que mais uma vez nos coloca na linha da frente, a par com o menor salário relativo, a maior diferença entre muito ricos e muito pobres, o maior número de mortos na estrada por quilómetro ou a maior desconfiança dos cidadãos nas capacidades do seu governo.
Somos os maiores, e não fora a polémica criada, anos atrás pela frase tipicamente portuense e nortenha, que na altura motivou os maiores ataques, até pessoais, por quem não nos conhece de lado nenhum, ao pretendente da altura à Câmara do Porto, eu diria bem alto:
NÃO HÁ PAI P’RA NÓS…. ATÉ OS COMEMOS!!!
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JM
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(Publicado no jornal "O Primeiro de Janeiro" - Opinião - em 22 de Setembro de 2008)
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