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Em todo o mundo os "media" noticiaram a nacionalização do banco português. Da vizinha Espanha ao distante Uruguai
No final do Conselho de Ministros, domingo, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciava a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) e na CNN a notícia já passava no rodapé informativo. A Agence France-Presse (AFP) difundia as perdas de 700 milhões de euros do BPN "no meio da crise financeira global", e a Bloomberg divulgava um primeiro "take" onde revelava que o Governo português iria propor à Assembleia da República a compra do banco privado, liderado por Miguel Cadilhe.
A imprensa internacional não deixou escapar a "situação de iminente ruptura de pagamentos" do BPN, mas associou a queda do banco à crise financeira internacional. A edição de segunda-feira do "Financial Times" deu destaque na primeira página ao acontecimento e escrevia "Lisboa compra banco" numa chamada de capa. No mais importante diário económico, o correspondente Peter Wise noticiava brevemente a nacionalização do primeiro banco português desde o 25 de Abril. Também o norte-americano "Wall Street Journal" fez eco do colapso da instituição e explicava a intenção do executivo de disponibilizar quatro mil milhões de euros aos bancos portugueses para reforçar o capital, um sinal "de que a turbulência dos mercados globais está a chegar às pequenas instituições financeiras dos países do Sul da Europa". O "New York Times" incluiu a nacionalização do BPN, descrito como "um dos mais pequenos credores do país", numa notícia sobre o pedido de Gordon Brown, primeiro-ministro britânico, aos países produtores de petróleo do Golfo Pérsico e da China para reforçarem os mecanismos financeiros do Fundo Monetário Internacional.
Basta uma pesquisa rápida no Google news para perceber que o caso BPN também foi noticiado em Espanha, na Grécia, no Brasil, na Rússia, no Canadá, no Uruguai. No México, a Rádio Fórmula identificava o banco como "a primeira vítima no país lusitano da crise económica internacional".
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In Público
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No final do Conselho de Ministros, domingo, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciava a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) e na CNN a notícia já passava no rodapé informativo. A Agence France-Presse (AFP) difundia as perdas de 700 milhões de euros do BPN "no meio da crise financeira global", e a Bloomberg divulgava um primeiro "take" onde revelava que o Governo português iria propor à Assembleia da República a compra do banco privado, liderado por Miguel Cadilhe.
A imprensa internacional não deixou escapar a "situação de iminente ruptura de pagamentos" do BPN, mas associou a queda do banco à crise financeira internacional. A edição de segunda-feira do "Financial Times" deu destaque na primeira página ao acontecimento e escrevia "Lisboa compra banco" numa chamada de capa. No mais importante diário económico, o correspondente Peter Wise noticiava brevemente a nacionalização do primeiro banco português desde o 25 de Abril. Também o norte-americano "Wall Street Journal" fez eco do colapso da instituição e explicava a intenção do executivo de disponibilizar quatro mil milhões de euros aos bancos portugueses para reforçar o capital, um sinal "de que a turbulência dos mercados globais está a chegar às pequenas instituições financeiras dos países do Sul da Europa". O "New York Times" incluiu a nacionalização do BPN, descrito como "um dos mais pequenos credores do país", numa notícia sobre o pedido de Gordon Brown, primeiro-ministro britânico, aos países produtores de petróleo do Golfo Pérsico e da China para reforçarem os mecanismos financeiros do Fundo Monetário Internacional.
Basta uma pesquisa rápida no Google news para perceber que o caso BPN também foi noticiado em Espanha, na Grécia, no Brasil, na Rússia, no Canadá, no Uruguai. No México, a Rádio Fórmula identificava o banco como "a primeira vítima no país lusitano da crise económica internacional".
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In Público
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