terça-feira, 25 de novembro de 2008

ESTOU QUASE A IR-ME PARA FÉRIAS

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FALTA POUCO
Faltam já poucos dias para que ao fim de sete anos vá gozar duas semanas de férias.
Se calhar já nem sei como o fazer, mas que vou sair daqui e só volto no fim do tempo, lá isso vou.
Penso que é como andar de bicicleta e outras coisas, nunca se desaprende. E o facto de estar muito enferrujado pela falta de práctica, não me deve impedir de as fazer bem feitas.
Assim, a partir do fim desta semana, e durante duas, inteirinhas, não vou pôr aqui os pés, ou as mãos, melhor dizendo.
A partir de hoje, vou contar os minutos e se calhar também os segundos, até ao momento da partida.
O pior vai ser o fazer as malas. Vou começar amanhã! Que chatice! Detesto fazer malas, e chegando lá (o sítio para onde vou), desfazer malas, e passados os dias curtos mas belos da minha estadia, fazer malas e chegado a casa desfazer malas, e pôr tudo no lugar, e lavar o que estiver sujo ou surrado, e colocar as malas de novo nos arrumos, à espera da próxima vez, sabendo eu lá quando volta a ser.
De qualquer modo, detesto fazer malas. Este tipo de roupa para aqui, aquele para ali, sapatos para acolá, as coisitas para higiene bem acondicionadas e em sacos herméticos, roupa muito quente, que pode estar frio, roupa menos quente que pode não estar, máquina fotográfica (sempre indispensável), cremes para a barba, para o corpo e sei lá para que mais, botas, sapatos, guarda-chuva, telemóvel (uma obrigação incomodativa) e por aí fora numa panóplia de coisas interminável, sempre com a certeza de que, chegado lá, descubro que o que eu precisava mesmo, tinha ficado esquecido em cima de uma qualquer cadeira ou mesa da casa.
Decididamente, detesto fazer malas!
Mas, fora isso, adoro ir para férias. Seja para onde for, desde que vá. Novas gentes, novos lugares, ou a revisitação de antigos, e sobretudo adoro o sair daqui. Adoro a minha terra e as minhas gentes, não se pense por estas palavras que não é assim, mas ao fim de tanto tempo sem me ausentar, tenho necessidade de me afastar das pessoas, dos problemas do dia a dia, até mesmo dos lugares. E quando voltar, com energias renovadas, tudo me vai parecer ainda mais bonito e ainda mais agradável.
Para trás deixo os problemas que a crise dos professores e a dos alunos me causam, as chatices do BPN, os pobres desgraçados dos depositantes do BPP que podem perder o seu dinheirinho, o Dr Constâncio, as lutas pela regionalização, o TGV, o novo aeroporto da capital, os dinheiros que não vêm para a minha terra porque são desviados para Lisboa, o Metro para o Porto, o Magalhães que nunca mais chega, o país pintado de laranja amarelo ou vermelho por causa das chuvas dos ventos ou do frio como se fosse coisa nova que nunca tivemos e tem de haver uma entidade para nos ensinar o que fazer e como, a ASAE e as suas ordens e multas, a linha do Tua que não voltou a ser falada, o caso casa Pia que está mesmo no final, as queixinhas do ministro S.S. que a todos acusa da direita à esquerda, a Drª Manuela e as suas gaffes, a arrogância do nosso primeiro (agora menor, que as eleições são já daqui a dez meses e é preciso ter cuidadinho) e por aí fora numa quantidade enorme de situações e de chatices que só me dão dores de cabeça.
Feriazinhas merecidas, penso eu, até porque há muitos anos que as não tenho e adoro sair, ir para fora, tanto ou mais quanto detesto fazer malas.
E como detesto!
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JM
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Ps: -Deixo tudo isto, mas comigo levo o amor da minha vida, nas primeiras férias que teremos em conjunto. Que maravilha!
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1 comentário:

  1. Amigo (s) o que é que posso dizer a não ser desejar-vos umas excelentes férias, não pensem em mais nada a não ser em vós.

    Boas Férias
    até breve.....

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