sábado, 11 de abril de 2009

OS LIMITES

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DA DECÊNCIA E NÃO SÓ
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As acções de formação visam levar os funcionários a terem um atendimento perfeito, uma postura impecável e um aspecto que não fira quaisquer susceptibilidades.
Firmas há que optam pelo uso de traje de trabalho (farda), que em muitos casos é de um bom gosto tremendo.
As normas por que se rege qualquer firma, devem ser do conhecimento de todos os trabalhadores, ainda antes de começarem a trabalhar.
Devem ser dados aos trabalhadores, caso não exista traje obrigatório de trabalho, a liberdade e o discernimento para, em qualquer circunstância, tomarem a opção certa, dentro das normas impostas pela entidade patronal.
A partir daí, não devem restar dúvidas sobre o que é permitido ou proibido, de molde a que todos saibam das "linhas com que se cosem".
Apesar de, neste caso, parecer ser posta em causa a liberdade de cada um usar o que lhe der na real gana, é certo que infelizmente há cada vez mais pessoas que não sabem os limites a que se devem impor, para não ferirem as regras de bem estar num local de trabalho, ainda mais se for, como é o caso, de atendimento ao público.
Os aspectos de postura pessoal são muito importantes, assim, torna-se necessário descrever ao pormenor, o que para muitos é mais do que evidente, podendo assim provocar reacções adversas dos que, com menos formação para entenderem estes problemas de gestão, entendam não haver qualquer razão para colocar por escrito certos limites. Para além disso, estamos a falar de uma situação que se vive em Faro, numa das zonas de melhor clima do País, e que pode levar a uma mais que ligeira vontade de alguns, de misturar traje de trabalho com traje de passeio ou veraneio.
Sou assim levado a concordar com a atitude dos responsáveis pela Loja do Cidadão de Faro, e a não entender o porquê de esta situação ser considerada notícia.

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(Também publicado no Clube dos Pensadores, onde pode ler comentários)

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JM
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