IN(QUALQUER COISA)
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Meteram a mão no meu bolso, uma vez mais!
Mais uma do nosso Fisco. Desta vez deixaram prescrever quase quatro milhões de euros de IVA respeitantes ao exercício de 2004. A banca, beneficiária, agradece. Só o BCP, deixou de ter de pagar 2,2 milhões de euros.
Claro que não podemos falar de corrupção. Claro que não houve ninguém que se tenha abotoado a muito dinheirinho, nosso, para que isto acontecesse. Claro que foi só uma pequena anomalia, que pode acontecer a qualquer um e é de somenos importância.
No Fisco, coitadinhos, dizem que têm falta de meios, por isso este acontecimento. Claro que se fosse eu que não pagasse um mísero cêntimo, não haveria falta de meios para tratar do meu assunto, e teria tido, atempadamente, uma penhora a um qualquer bem, fosse ele uma sanita ou um quadro valioso ou até o automóvel da família.
Fisco, magnânimo com os poderosos, intransigente com o povo.
Será que a culpa, como é hábito nestes casos da função pública vai morrer mais uma vez solteira? Quem vai ser admoestado? O escriturário de quem ninguém gosta e que até nem faz falta alguma? Não serão estes os verdadeiro casos de corrupção, que não vão a tribunal porque não foi ninguém?
Mais uma vez, a mansidão do povo de Portugal, se vai fazer notar, ao não castigar devidamente, nas urnas que não há outro lugar, a gente que nos governa.
Pela minha parte, castigo de certeza.
Estou tão cansado desta gente toda!
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JM
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Mais uma do nosso Fisco. Desta vez deixaram prescrever quase quatro milhões de euros de IVA respeitantes ao exercício de 2004. A banca, beneficiária, agradece. Só o BCP, deixou de ter de pagar 2,2 milhões de euros.
Claro que não podemos falar de corrupção. Claro que não houve ninguém que se tenha abotoado a muito dinheirinho, nosso, para que isto acontecesse. Claro que foi só uma pequena anomalia, que pode acontecer a qualquer um e é de somenos importância.
No Fisco, coitadinhos, dizem que têm falta de meios, por isso este acontecimento. Claro que se fosse eu que não pagasse um mísero cêntimo, não haveria falta de meios para tratar do meu assunto, e teria tido, atempadamente, uma penhora a um qualquer bem, fosse ele uma sanita ou um quadro valioso ou até o automóvel da família.
Fisco, magnânimo com os poderosos, intransigente com o povo.
Será que a culpa, como é hábito nestes casos da função pública vai morrer mais uma vez solteira? Quem vai ser admoestado? O escriturário de quem ninguém gosta e que até nem faz falta alguma? Não serão estes os verdadeiro casos de corrupção, que não vão a tribunal porque não foi ninguém?
Mais uma vez, a mansidão do povo de Portugal, se vai fazer notar, ao não castigar devidamente, nas urnas que não há outro lugar, a gente que nos governa.
Pela minha parte, castigo de certeza.
Estou tão cansado desta gente toda!
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JM
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