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DGI MUITO ACTIVA CONTRA OS PEQUENOS
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A DGI anda muito activa. Em pouco mais de um mês enviou milhares (mais de seis mil) de notificações a gestores, para pagar o que as firmas que geriram, e que falindo não têm bens para o fazer, devem ao fisco.
Este é um caso extraordinário, para usar um termo caro ao nosso Primeiro. As firmas que têm uma responsabilidade limitada à empresa, por isso são "..., lda.", l.i.m.i.t.a.d.a, deixaram de o ser e agora os zelosos fiscais, vão buscar a casa dos gestores ou gerentes dessas empresas, micro e médias, o dinheiro das dívidas da empresa (coimas fiscais), o que nunca deveriam poder fazer.
O gerente ou gestor, já não tem direito a subsídio de desemprego, aquando do terminus da actividade da empresa, apesar de descontar para isso. Dizem que desconta menos um por cento e por isso já não tem direito a nada. Mas descontam practicamente como qualquer outro trabalhador.
Estas coisas só acontecem porque esses gestores e gerentes não são muito ricos e não têm influência, nem capacidade de subornar, influenciar, contornar, contestar ou negociar. Muitos não passavam de meros empregados sem muito poder de decisão (às vezes em nenhum) e muitas vezes com ordenados em atraso, porque senão, se tivessem essas capacidades ou esse dinheiro e poder, acontecia-lhes o mesmo que está a acontecer às instituições bancárias que viram o IVA perdoado em cerca de quatro milhões de euros, por "falta de meios" do fisco.
Que fazem as associações de comerciantes pelos seus associados? Como os defendem neste caso? Não os vejo a fazer seja o que for que tenha cabeça, tronco e membros.
Depois admiram-se que os ditos gestores, aflitos, tentem vender o pouco que têm para que esse bem não seja penhorado.
Este é o saque a que temos direito com o governo que nos (des)governa. O que o estado quer é cobrar multas, taxas e impostos, seja de que maneira for.
Desta forma, da forma que o governo impôe, isto está a ir longe de mais.
Temos de os fazer parar, à boa maneira do nosso Primeiro: seja de que maneira for!
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RAIOS PARTAM OS MEDICAMENTOS
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A MANIA DAS GRANDEZAS
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Isto das farmácias se quererem sobrepor aos médicos não pode acontecer. Os senhores doutores médicos é que sabem se o medicamento que receitam pode ou não pode ser substiuído por outro. Esta coisa de se querer beneficiar os doentes arranjando medicamentos mais baratos não beneficia ninguém, nem médicos, nem farmácias nem doentes.
A maior parte das vezes os chamados genéricos não prestam para nada, e assim os doentes não melhoram. Se não melhoram têm de comprar outros que lhes tragam saúde.
Desta forma os doentes são prejudicados na sua saúde e na sua bolsa.
A maior parte das vezes os medicamentos chamados genéricos são mais baratos, logo o lucro das farmácias é menor. As boticas são assim prejudicadas nas suas receitas.
A maior parte das vezes os chamados genéricos, se não forem receitados pelo médico e não surtirem o efeito desejado, a culpa é sempre do clínico que os não receitou mas aceitou a troca, e assim fica perante o doente numa posição fragilizada. Os médicos são desta forma prejudicados pelos efeitos menos bons do remédio.
Em todo este contexto, as farmácias surgem como más da fita ao quererem que os doentes paguem menos por um medicamento que o governo se farta de nos dizer que é igualzinho aos de marca. As farmácias não têm esse direito. Como não o têm de prejudicar as farmacêuticas. E aqui é que a "porca torce o rabo".
Há interesses instalados! Das farmacêuticas e dos médicos que em muitos dos casos poderiam facilmente receitar um medicamento genérico, mas não podem "à cause des congrés", e de outras coisas de que se fala.
Por causa de todos os interesses instalados, logo saltaram abespinhados os médicos e agora o governo, que, para salvaguardar, não os interesses dos cidadãos, mas outros, porventura escusos, já fez saber que se o doente aceitar trocar o medicamento receitado pelo médico, por outro genérico, sem o consentimento prévio do clínico, esses medicamentos não serão comparticipados pelo estado. Só podemos ter medicamentos de marca, apesar do governo dizer que quer aumentar o número de genéricos receitados e vendidos. A mania das grandezas, misturada com mentiras surdas.
Abençoado País que tal governo, amigo dos governados (alguns deles), tem!
Carago (como se diz aqui na minha terra), e não há forma de os pôrmos daqui para fora?
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VAMOS ESPERAR QUE NOS PEÇAM
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SISMO EM ITÁLIA, UMA DESGRAÇA
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O sismo em Itália, 6,3 na escala de Richter, com mais de duzentas réplicas, já fez mais de 200 mortos. Desaparecidos e desalojados (mais de 50 000) são imensos. 15000 edifícios foram declarados inabitáveis, bem assim como igrejas e termas romanas.
Por via disso, a nossa Protecção Civil, já informou que em quatro horas manda ajuda.
Estamos preparados para ajudar, com todo o nosso potencial, com todo o nosso saber, com toda a nossa vontade. Temos à disposição imediata, um Módulo de Busca e Salvamento, composto por 49 profissionais de vários ramos, desde os Sapadores Bombeiros até aos Bombeiros voluntários e à Polícia de Segurança Pública, podendo ainda enviar ajuda médica e avaliação de estruturas ... se se justificar e se nos pedirem apoio, e ainda dependendo da disponibilidade de transporte!
É preciso pedir? Não se sabe que eles precisam? Quanto mais meios melhor? É uma oferta do género, se precisares de mim não me chateies?
Bem, com amigos assim, eu não pedia. É capaz de haver por aí quem se meta a caminho e só depois pergunte se é preciso.
Abençoada Protecção Civil. Quem tem uma assim, tem tudo!
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TUDO PODRE, VELHO E INCAPAZ
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IN(QUALQUER COISA)
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Meteram a mão no meu bolso, uma vez mais!
Mais uma do nosso Fisco. Desta vez deixaram prescrever quase quatro milhões de euros de IVA respeitantes ao exercício de
Claro que não podemos falar de corrupção. Claro que não houve ninguém que se tenha abotoado a muito dinheirinho, nosso, para que isto acontecesse. Claro que foi só uma pequena anomalia, que pode acontecer a qualquer um e é de somenos importância.
No Fisco, coitadinhos, dizem que têm falta de meios, por isso este acontecimento. Claro que se fosse eu que não pagasse um mísero cêntimo, não haveria falta de meios para tratar do meu assunto, e teria tido, atempadamente, uma penhora a um qualquer bem, fosse ele uma sanita ou um quadro valioso ou até o automóvel da família.
Fisco, magnânimo com os poderosos, intransigente com o povo.
Será que a culpa, como é hábito nestes casos da função pública vai morrer mais uma vez solteira? Quem vai ser admoestado? O escriturário de quem ninguém gosta e que até nem faz falta alguma? Não serão estes os verdadeiro casos de corrupção, que não vão a tribunal porque não foi ninguém?
Mais uma vez, a mansidão do povo de Portugal, se vai fazer notar, ao não castigar devidamente, nas urnas que não há outro lugar, a gente que nos governa.
Pela minha parte, castigo de certeza.
Estou tão cansado desta gente toda!
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METRO BOAVISTA / CAMPO ALEGRE
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POLÉMICAS E MAIS POLÉMICAS
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Na polémica que por aí andou, e hoje está um pouco adormecida, sobre as linhas de Metro que o Porto deveria ter, e sobre a escolha entre a linha da Boavista e a do Campo Alegre, não sou a favor de uma em detrimento da outra. Antes sou a favor das duas.
Qualquer uma delas tem os seus defeitos e as suas virtudes. Qualquer uma delas é necessária à zona que atravessa. Uma não tira utentes à outra. Fazem parte de uma (mais uma) guerra entre a Câmara da cidade e o governo da República.
A polémica mais recente prende-se com o projecto que a Empresa do Metro apresentou para a linha do Campo Alegre. As críticas aparecem de todo o lado. Vozes de ilustres da cidade, levantam-se contra a proposta. A população está desta vez totalmente ao lado dos notáveis. As vozes de uns e de outros levantaram-se já no Auditório da Universidade Católica, cheio de gente a contestar o projecto. A hipótese de um abaixo-assinado para exigir que o projecto seja diferente, é mais que certa.
A proposta, apelidada por muitos de aberração, aborto urbanístico, atentado e absurdo, passa pelo enterramento da linha a partir de Lordelo, deixando à superfície a parte ocidental da linha.
Ora é nessa parte, na deixada à superfície que as opiniões se não dividem. Tem de ser enterrada!
Os custos da implementação da linha "por cima", são enormes, atrofiando toda a zona envolvente, e destruindo toda uma área privilegiada.
Não se compreende muito bem, a não ser por motivos maquiavélicos de carácter político, que tal proposta tenha sido apresentada e muito menos que não seja modificada.
É evidente, para mim, que o Presidente da Câmara vai contestar este projecto, que a não ser mudado, irá provocar mais uma guerra do género da do túnel de Ceuta, com a razão do lado da edilidade e a tentativa de aproveitamento político do lado do governo.
Esperemos pelos desenvolvimentos de mais um caso que ainda se vai arrastar por muito tempo..
(In O Primeiro de Janeiro, 16-04-2009)
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JM
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