SEGURO FUROU
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Bem haja, António José Seguro.
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JM
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I AM, ... I KNOW I AM, ... THEREFORE I AM, ... AT LEAST I THINK I MUST BE ... I THINK !
A Banca funciona como as gasolineiras . É a nossa sina e mentalidade do esquecimento propositado de quem regula os preços : custo do dinheiro e custo da gasolina.
ELEIÇÕES PARA A CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO ( Dr. Rui Rio)
Já escrevi várias vezes que gosto do Sr. Dr. Rui Rio. Já escrevi uma vez que gostava de gostar da Srª Drª Elisa Ferreira, mas não gosto.
O Dr. Rui Rio é um dos rostos, porventura um dos mais ruidosos rostos, da oposição nacional ao governo.
A Drª Elisa Ferreira é uma falsa independente, apoiante de um governo que é “inimigo” dos cidadãos e da Região Metropolitana do Porto (pelo menos dos Municípios liderados pelo PSD)
O Dr. Rio tem perfil para ser candidato a Primeiro Ministro.
A Drª Elisa nem de perto, nem de longe.
O Dr. Rio conhece a cidade do Porto como poucos.
A Drª Elisa terá conhecido em tempos.
O Dr. Rio é uma mais valia para a cidade.
A Drª Elisa também não.
Deixando esta senhora de parte, que sobre ela já antes disse o que tinha a dizer, deixo aqui alguns pensamentos meus sobre a candidatura do Dr. Rio a Presidente da Câmara do Porto.
Nenhum outro candidato reúne as capacidades para liderar a cidade como este.
Este homem é imune às polémicas, tem qualidades de direcção política muito grandes, tem perfil para o cargo a que se recandidata e para outros mais elevados, é agora um adepto da regionalização, e é a cara da oposição ao governo tendo como pano de fundo a Câmara e a Metro.
Durante estes dois mandatos, mostrou o que valia, e vale bastante, com erros como toda a gente normal, mas em quantidade muito menor do que o que a oposição lhe atribui, e colocou a cidade a caminhar para uma vida de estabilidade. Terá perdido a batalha contra a desertificação, contra a recuperação económica e contra a quebra de importância Nacional, mas não perdeu a guerra. Tenho esperança que o próximo mandato tenha como mote principal, para além da continuação dos trabalhos feitos, a real recuperação económica e comercial da cidade, e a da quantidade e qualidade dos seus habitantes.
Como homem sério e rigoroso, terá o meu voto, indiscutivelmente.
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JM
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O primeiro-ministro mais uma vez enviou recados , tentou condicionar e evitar o envolvimento do Presidente da República de forma a não fazer tantas criticas e que essas serão entendidas como uma ajuda à oposição e a Ferreira Leite . Desta forma procura neutralizar o PR , contudo o Presidente tem todo o direito e dever de falar verdade e, dizer umas verdades sejam ou não favoráveis aos ideais deste governo. Se essas afirmações têm mais eco do que as da chefe da oposição esse não é um problema dele.
UMA LÍNGUA FALADA POR DUZENTOS MILHÕES DE PESSOAS.
UMA NAÇÃO COM QUINZE MILHÕES DE GENTE AMBICIOSA E TRABALHADORA.
UM PAÍS SUBDESENVOLVIDO.
Estão na moda os jogos de computadores. Há-os de todos os géneros.
Em alguns, é até possível construir uma vila, uma cidade, um país ou uma vida, virtuais e paralelos aos existentes.
Assim, comecei a imaginar, sem jogo nem computador, o meu país de sonho, com as minhas cidades de sonho, e que vida aí poderia ter.
Comecei devagar, delineando a situação geográfica e climática. Poderia ficar situado no hemisfério norte e com um clima temperado. Isto do clima é importante porque ninguém gosta de extremos e eu muito menos. Temperaturas nem altas de mais, nem baixas de mais, nem muita chuva nem chuva a menos. Temperaturas negativas só mesmo nas terras mais altas, que eu queria que tivesse, onde a neve caísse e eu pudesse brincar com ela. Temperaturas altas também, mas sem passar os trinta e poucos no pico do verão para poder ir a banhos, à praia ou à piscina. Para isso seria preciso, ter montanha, uma serra pelo menos, ou duas, razoavelmente altas para ter neve, e outras mais baixas para fazer montanhismo que é coisa que gosto muito, e mar, muito mar com praias de areia. Não queria ter a temperatura da água do mar muito baixa, mínimo de quinze ou dezasseis graus, nem muito alta, aí até aos vinte e dois, que tomar banho em sopa não gosto muito. Já agora colocava de onde a onde, rios, riachos, ribeiros, lagoas, albufeiras, rias, e mais que fosse com água, nas mais diversas situações de terreno, desde planícies até gargantas fundas entre montanhas. Colocava serras e montes das mais variadas configurações, com vertentes viradas para todos os pontos cardeais, grandes planícies e planaltos diversos. Fazia com que o meu país, fosse diminuindo de altitude até acabar à altura do mar, com alguns pontos altos, promontórios, com o mar a bater lá em baixo para que a costa fosse menos monótona e ganhasse encanto. Não queria um país muito grande, aí uma coisa com cerca de cem mil metros quadrados e com menos de dois mil quilómetros de costa marítima. Aproveitava também para colocar umas quantas ilhas, de diversos tamanhos e características, onde as pessoas pudessem viver de forma diferente umas das outras, e até melhor, se assim o entendessem.
Acabado de construir a parte física do meu país, colocava-lhe gente afável, acolhedora, algo ambiciosa, com um bom ambiente social, com um nível de segurança elevado, não esqueçamos que seja onde for a criminalidade aparece, por todo o lado gente inteligente, trabalhadora e competente. Para aí uns quinze milhões de pessoas, sendo que um terço delas trabalharia e viveria fora do país, para que de uma maneira ou de outra, ajudassem os que aqui ficam, com dinheiro, conhecimentos externos, novas vivências etc.. Para completar, fazia-os falar uma língua que mais uns duzentos milhões de pessoas também falassem no mundo inteiro, para que pudessem estar bem acompanhados nas relações internacionais.
Como o país tem um clima maravilhoso de contrastes temperados, a agricultura seria pujante. Seríamos auto-suficientes na carne, nos legumes, no vinho, na água, no leite, no azeite, e em todos os outros arigos necessários à sobrevivência. Com uma costa tão grande seria impensável que não tivéssemos uma frota pesqueira à altura, pelo que também de peixe e seus derivados, estaríamos bem servidos.
A nossa economia seria florescente, pois que com esta capacidade produtiva o comércio e a industria estariam em alta, com uma estrutura productiva de primeira água. As exportações para outros países seriam uma constante. Como temos uma costa marítima tão grande, a nossa frota mercantil seria uma das maiores, sendo os nossos portos centros nevrálgicos de saída e entrada de mercadorias de e para todo o mundo. Por via disso, os transportes e comunicações ferroviários e terrestres, seriam rápidos, seguros, modernos e eficazes.
Já agora que estou nesta construção virtual, dava ao meu país uma história cultural com muitos séculos, e um património em conformidade com esse tempo todo.
As cidades, as vilas e as aldeias, seriam bonitas, arejadas, com um nível de qualidade de vida superior, e governadas por pessoas dedicadas à coisa pública. A vontade de bem servir seria apanágio de todos os dirigentes e governantes. A seriedade nas relações, a educação esmerada, e as poucas diferenças sociais, fariam com que a corrupção não existisse. O governo geral, trabalharia para o bem do país, no seu todo, e não para só para o bem de alguns.
As pessoas viveriam felizes …
Aqui parei. Afinal estava a falar do meu País, já construído, já feito, já existente.
A grande diferença para o que eu construí, estava só nas pessoas que dirigem e governam, o resto era tudo igual.
As pessoas do meu País real, são da mesma forma trabalhadeiras, acolhedoras, inteligentes, ambiciosas e pacíficas. Mas as pessoas que nos governam e nos dirigem, e mandam, são incultas, incapazes e com características autistas, asfixiam a economia, destruíram a agricultura salvando-se por pouco a vitivinicultura, acabaram com as pescas o que é uma vergonha para um País que com a costa que tem deveria estar virado para o mar, não têm objectivos estratégicos, deixaram que a estrutura productiva ficasse velha e caduca, permitiram que o turismo, continuasse sazonal e fraco apesar das enormes potencialidades do nosso território. As pessoas que nos governam e nos dirigem tentam transformar-nos em cidadãos quase medíocres, e nós vamos deixando.
Poderíamos ser um dos países mais ricos do mundo, aproveitar a força trabalhadora dos quinze milhões da nossa nação, e a classe dirigente transformou-nos em subsídio dependentes e nos coitadinhos da Europa. Somos um País sub-desenvolvido, onde os interesses, a corrupção e o compadrio fazem parte do dia-a-dia. Os nossos emigrantes, um terço da nação, quase esqueceram o seu país de origem, e são altamente produtivos e bem considerados nos seus países de acolhimento, e as segundas gerações quase não sabem quem nós somos. O País abandonou-os.
Podíamos ser um dos países mais ricos e evoluídos do mundo, como no meu sonho virtual, mas não somos, e a culpa é só nossa, que nos deixamos levar e governar assim.
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(In O Primeiro de Janeiro, 22-04-2009)
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JM
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Recados à parte, José Sócrates não tem que ficar zangado e aborrecido. O que Cavaco Silva disse sobre a situação económica do país e da crise, são verdades irrefutáveis . Culpados à parte José Sócrates não tem muito poder de encaixe . Os problemas enumerados pelo Presidente, não são só culpa do Primeiro- Ministro alguns foram-se eternizando e são da época cavaquista.
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DGI MUITO ACTIVA CONTRA OS PEQUENOS
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A DGI anda muito activa. Em pouco mais de um mês enviou milhares (mais de seis mil) de notificações a gestores, para pagar o que as firmas que geriram, e que falindo não têm bens para o fazer, devem ao fisco.
Este é um caso extraordinário, para usar um termo caro ao nosso Primeiro. As firmas que têm uma responsabilidade limitada à empresa, por isso são "..., lda.", l.i.m.i.t.a.d.a, deixaram de o ser e agora os zelosos fiscais, vão buscar a casa dos gestores ou gerentes dessas empresas, micro e médias, o dinheiro das dívidas da empresa (coimas fiscais), o que nunca deveriam poder fazer.
O gerente ou gestor, já não tem direito a subsídio de desemprego, aquando do terminus da actividade da empresa, apesar de descontar para isso. Dizem que desconta menos um por cento e por isso já não tem direito a nada. Mas descontam practicamente como qualquer outro trabalhador.
Estas coisas só acontecem porque esses gestores e gerentes não são muito ricos e não têm influência, nem capacidade de subornar, influenciar, contornar, contestar ou negociar. Muitos não passavam de meros empregados sem muito poder de decisão (às vezes em nenhum) e muitas vezes com ordenados em atraso, porque senão, se tivessem essas capacidades ou esse dinheiro e poder, acontecia-lhes o mesmo que está a acontecer às instituições bancárias que viram o IVA perdoado em cerca de quatro milhões de euros, por "falta de meios" do fisco.
Que fazem as associações de comerciantes pelos seus associados? Como os defendem neste caso? Não os vejo a fazer seja o que for que tenha cabeça, tronco e membros.
Depois admiram-se que os ditos gestores, aflitos, tentem vender o pouco que têm para que esse bem não seja penhorado.
Este é o saque a que temos direito com o governo que nos (des)governa. O que o estado quer é cobrar multas, taxas e impostos, seja de que maneira for.
Desta forma, da forma que o governo impôe, isto está a ir longe de mais.
Temos de os fazer parar, à boa maneira do nosso Primeiro: seja de que maneira for!
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A MANIA DAS GRANDEZAS
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Isto das farmácias se quererem sobrepor aos médicos não pode acontecer. Os senhores doutores médicos é que sabem se o medicamento que receitam pode ou não pode ser substiuído por outro. Esta coisa de se querer beneficiar os doentes arranjando medicamentos mais baratos não beneficia ninguém, nem médicos, nem farmácias nem doentes.
A maior parte das vezes os chamados genéricos não prestam para nada, e assim os doentes não melhoram. Se não melhoram têm de comprar outros que lhes tragam saúde.
Desta forma os doentes são prejudicados na sua saúde e na sua bolsa.
A maior parte das vezes os medicamentos chamados genéricos são mais baratos, logo o lucro das farmácias é menor. As boticas são assim prejudicadas nas suas receitas.
A maior parte das vezes os chamados genéricos, se não forem receitados pelo médico e não surtirem o efeito desejado, a culpa é sempre do clínico que os não receitou mas aceitou a troca, e assim fica perante o doente numa posição fragilizada. Os médicos são desta forma prejudicados pelos efeitos menos bons do remédio.
Em todo este contexto, as farmácias surgem como más da fita ao quererem que os doentes paguem menos por um medicamento que o governo se farta de nos dizer que é igualzinho aos de marca. As farmácias não têm esse direito. Como não o têm de prejudicar as farmacêuticas. E aqui é que a "porca torce o rabo".
Há interesses instalados! Das farmacêuticas e dos médicos que em muitos dos casos poderiam facilmente receitar um medicamento genérico, mas não podem "à cause des congrés", e de outras coisas de que se fala.
Por causa de todos os interesses instalados, logo saltaram abespinhados os médicos e agora o governo, que, para salvaguardar, não os interesses dos cidadãos, mas outros, porventura escusos, já fez saber que se o doente aceitar trocar o medicamento receitado pelo médico, por outro genérico, sem o consentimento prévio do clínico, esses medicamentos não serão comparticipados pelo estado. Só podemos ter medicamentos de marca, apesar do governo dizer que quer aumentar o número de genéricos receitados e vendidos. A mania das grandezas, misturada com mentiras surdas.
Abençoado País que tal governo, amigo dos governados (alguns deles), tem!
Carago (como se diz aqui na minha terra), e não há forma de os pôrmos daqui para fora?
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SISMO EM ITÁLIA, UMA DESGRAÇA
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O sismo em Itália, 6,3 na escala de Richter, com mais de duzentas réplicas, já fez mais de 200 mortos. Desaparecidos e desalojados (mais de 50 000) são imensos. 15000 edifícios foram declarados inabitáveis, bem assim como igrejas e termas romanas.
Por via disso, a nossa Protecção Civil, já informou que em quatro horas manda ajuda.
Estamos preparados para ajudar, com todo o nosso potencial, com todo o nosso saber, com toda a nossa vontade. Temos à disposição imediata, um Módulo de Busca e Salvamento, composto por 49 profissionais de vários ramos, desde os Sapadores Bombeiros até aos Bombeiros voluntários e à Polícia de Segurança Pública, podendo ainda enviar ajuda médica e avaliação de estruturas ... se se justificar e se nos pedirem apoio, e ainda dependendo da disponibilidade de transporte!
É preciso pedir? Não se sabe que eles precisam? Quanto mais meios melhor? É uma oferta do género, se precisares de mim não me chateies?
Bem, com amigos assim, eu não pedia. É capaz de haver por aí quem se meta a caminho e só depois pergunte se é preciso.
Abençoada Protecção Civil. Quem tem uma assim, tem tudo!
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IN(QUALQUER COISA)
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Meteram a mão no meu bolso, uma vez mais!
Mais uma do nosso Fisco. Desta vez deixaram prescrever quase quatro milhões de euros de IVA respeitantes ao exercício de
Claro que não podemos falar de corrupção. Claro que não houve ninguém que se tenha abotoado a muito dinheirinho, nosso, para que isto acontecesse. Claro que foi só uma pequena anomalia, que pode acontecer a qualquer um e é de somenos importância.
No Fisco, coitadinhos, dizem que têm falta de meios, por isso este acontecimento. Claro que se fosse eu que não pagasse um mísero cêntimo, não haveria falta de meios para tratar do meu assunto, e teria tido, atempadamente, uma penhora a um qualquer bem, fosse ele uma sanita ou um quadro valioso ou até o automóvel da família.
Fisco, magnânimo com os poderosos, intransigente com o povo.
Será que a culpa, como é hábito nestes casos da função pública vai morrer mais uma vez solteira? Quem vai ser admoestado? O escriturário de quem ninguém gosta e que até nem faz falta alguma? Não serão estes os verdadeiro casos de corrupção, que não vão a tribunal porque não foi ninguém?
Mais uma vez, a mansidão do povo de Portugal, se vai fazer notar, ao não castigar devidamente, nas urnas que não há outro lugar, a gente que nos governa.
Pela minha parte, castigo de certeza.
Estou tão cansado desta gente toda!
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POLÉMICAS E MAIS POLÉMICAS
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Na polémica que por aí andou, e hoje está um pouco adormecida, sobre as linhas de Metro que o Porto deveria ter, e sobre a escolha entre a linha da Boavista e a do Campo Alegre, não sou a favor de uma em detrimento da outra. Antes sou a favor das duas.
Qualquer uma delas tem os seus defeitos e as suas virtudes. Qualquer uma delas é necessária à zona que atravessa. Uma não tira utentes à outra. Fazem parte de uma (mais uma) guerra entre a Câmara da cidade e o governo da República.
A polémica mais recente prende-se com o projecto que a Empresa do Metro apresentou para a linha do Campo Alegre. As críticas aparecem de todo o lado. Vozes de ilustres da cidade, levantam-se contra a proposta. A população está desta vez totalmente ao lado dos notáveis. As vozes de uns e de outros levantaram-se já no Auditório da Universidade Católica, cheio de gente a contestar o projecto. A hipótese de um abaixo-assinado para exigir que o projecto seja diferente, é mais que certa.
A proposta, apelidada por muitos de aberração, aborto urbanístico, atentado e absurdo, passa pelo enterramento da linha a partir de Lordelo, deixando à superfície a parte ocidental da linha.
Ora é nessa parte, na deixada à superfície que as opiniões se não dividem. Tem de ser enterrada!
Os custos da implementação da linha "por cima", são enormes, atrofiando toda a zona envolvente, e destruindo toda uma área privilegiada.
Não se compreende muito bem, a não ser por motivos maquiavélicos de carácter político, que tal proposta tenha sido apresentada e muito menos que não seja modificada.
É evidente, para mim, que o Presidente da Câmara vai contestar este projecto, que a não ser mudado, irá provocar mais uma guerra do género da do túnel de Ceuta, com a razão do lado da edilidade e a tentativa de aproveitamento político do lado do governo.
Esperemos pelos desenvolvimentos de mais um caso que ainda se vai arrastar por muito tempo.Χαρακτηριστικά
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