GRIPE A
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Por causa da gripe A, anda todo o mundo numa roda viva. As autoridades andam preocupadas e tendo começado por mandar falar os subalternos, passaram mais tarde para os responsáveis dos hospitais, e agora são ministros quem nos fala.
No México, país onde tudo terá começado, não obstante os conselhos das autoridades, os habitantes, neste fim de semana prolongado, não aceitaram a ideia de ficarem em casa, e assim mais protegidos de contaminação, e foram gozar o bom tempo para a praias e para as esplanadas.
Na Europa, anda toda a gente muito preocupada. O nível de segurança e alerta é já uns dias o "5", o penúltimo numa escala de seis, em que este (6) é o mais gravoso.
Em Portugal, o caso que mais nos interessará, a srª Ministra, vem diariamente fazer a sua prelecção. E vamos ouvindo dizer, dia após dia que "não há motivos para alarme", "tudo está sob controlo", "estamos bem preparados".
Mas as pessoas é que decidem se se encontram adoentadas ou não. E assim, quando alguém tem dúvidas, quando os primeiros sintomas de uma qualquer gripe surgirem, deve ligar para a linha saúde 24. Nessa linha, será atendida, seja a que horas forem, por uma diligente enfermeira, ou enfermeiro, já que não há médicos nesse atendimento, que via telefone lhe dirá da melhor maneira de se tratar, e o que fazer. Caso se verifique que há uma qualquer réstia de hipótese de poder ser a gripe "A", informam o "doente" que se deverá dirigir ao hospital mais próximo.
Ora aqui é que está tudo errado. Imaginemos que o "doente" está realmente doente. Imaginemos que não tem carro próprio ou que não está em condições de dirigir. Terá de se deslocar, sem condições nenhumas, de carro de um familiar ou amigo, de táxi, ou de transporte público. Em qualquer dos casos, vai, com muita certeza infectar mais alguém até chegar ao hospital. Porque não há um serviço de transporte para ir buscar esse doente a casa, de imediato, com todas as condições de segurança? Será assim tão difícil de fazer?
Por outro lado, sabe-se que as urgências hospitalares não trabalharão de modo diferente do considerado habitual. O nível de agora, é o adequado as todas as urgências possíveis, e considerado pelos responsáveis o indicado e suficiente.
Alguns médicos, de algumas especialidades, foram já impedidos pelos seus superiores de se deslocar para fora do País, mesmo que estejam em férias, pois que podem ser necessários de um momento para o outro. Mesmo apesar de não haver casos em Portugal, e estar tudo calmo, sabemos que em Espanha, há muitos casos, sendo o país da Europa com mais incidências. E Espanha está aqui tão perto!
As companhias aéreas, o turismo, os suinicultores e outros de outras áreas, estão a perder dinheiro, por causa do medo instalado, e há razão para ter medo, mas o nosso País está sob controlo, como em tudo seja em que área for, segundo os nossos governantes.
Tudo isto, com um alerta de grau cinco. E os responsáveis europeus (OMS) não descartam a hipóteses de aumentar o nível, embora declarem ter tudo controlado.
E se o de grau seis for activado? Que vai acontecer?
Tudo será fechado a nível global?
Não haverá entradas nem saídas de Portugal. As fronteiras ficarão fechadas. Poderão os Portugueses em trânsito no estrangeiro, voltar? Será permitido aos estrangeiros voltarem a suas casas? Como se processará tudo? Os espectáculos de futebol ou de cinema ou de teatro, fecham, os ginásios, os restaurantes, os cafés, tudo fecha? Se tudo encerrar, a economia, já de si moribunda e em estado catatónico, falece de vez.
Portugal entra em insolvência.
Que mais nos irá acontecer?
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JM
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No México, país onde tudo terá começado, não obstante os conselhos das autoridades, os habitantes, neste fim de semana prolongado, não aceitaram a ideia de ficarem em casa, e assim mais protegidos de contaminação, e foram gozar o bom tempo para a praias e para as esplanadas.
Na Europa, anda toda a gente muito preocupada. O nível de segurança e alerta é já uns dias o "5", o penúltimo numa escala de seis, em que este (6) é o mais gravoso.
Em Portugal, o caso que mais nos interessará, a srª Ministra, vem diariamente fazer a sua prelecção. E vamos ouvindo dizer, dia após dia que "não há motivos para alarme", "tudo está sob controlo", "estamos bem preparados".
Mas as pessoas é que decidem se se encontram adoentadas ou não. E assim, quando alguém tem dúvidas, quando os primeiros sintomas de uma qualquer gripe surgirem, deve ligar para a linha saúde 24. Nessa linha, será atendida, seja a que horas forem, por uma diligente enfermeira, ou enfermeiro, já que não há médicos nesse atendimento, que via telefone lhe dirá da melhor maneira de se tratar, e o que fazer. Caso se verifique que há uma qualquer réstia de hipótese de poder ser a gripe "A", informam o "doente" que se deverá dirigir ao hospital mais próximo.
Ora aqui é que está tudo errado. Imaginemos que o "doente" está realmente doente. Imaginemos que não tem carro próprio ou que não está em condições de dirigir. Terá de se deslocar, sem condições nenhumas, de carro de um familiar ou amigo, de táxi, ou de transporte público. Em qualquer dos casos, vai, com muita certeza infectar mais alguém até chegar ao hospital. Porque não há um serviço de transporte para ir buscar esse doente a casa, de imediato, com todas as condições de segurança? Será assim tão difícil de fazer?
Por outro lado, sabe-se que as urgências hospitalares não trabalharão de modo diferente do considerado habitual. O nível de agora, é o adequado as todas as urgências possíveis, e considerado pelos responsáveis o indicado e suficiente.
Alguns médicos, de algumas especialidades, foram já impedidos pelos seus superiores de se deslocar para fora do País, mesmo que estejam em férias, pois que podem ser necessários de um momento para o outro. Mesmo apesar de não haver casos em Portugal, e estar tudo calmo, sabemos que em Espanha, há muitos casos, sendo o país da Europa com mais incidências. E Espanha está aqui tão perto!
As companhias aéreas, o turismo, os suinicultores e outros de outras áreas, estão a perder dinheiro, por causa do medo instalado, e há razão para ter medo, mas o nosso País está sob controlo, como em tudo seja em que área for, segundo os nossos governantes.
Tudo isto, com um alerta de grau cinco. E os responsáveis europeus (OMS) não descartam a hipóteses de aumentar o nível, embora declarem ter tudo controlado.
E se o de grau seis for activado? Que vai acontecer?
Tudo será fechado a nível global?
Não haverá entradas nem saídas de Portugal. As fronteiras ficarão fechadas. Poderão os Portugueses em trânsito no estrangeiro, voltar? Será permitido aos estrangeiros voltarem a suas casas? Como se processará tudo? Os espectáculos de futebol ou de cinema ou de teatro, fecham, os ginásios, os restaurantes, os cafés, tudo fecha? Se tudo encerrar, a economia, já de si moribunda e em estado catatónico, falece de vez.
Portugal entra em insolvência.
Que mais nos irá acontecer?
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JM
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