VALE E AZEVEDO, OITO ANOS, TANTO TEMPO
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Ainda lhe faltam oito anos para cumprir, dos onze a que foi condenado, mas para já ainda está em Londres, a gozar de boa vida.
Vale e Azevedo não aprendeu nada com a vida que levou em Portugal (ou aprendeu, refinando as suas aptidões), com a dívidas que deixou, com as malandrices e pulhices que fez, com as aldrabices que praticou. Foi condenado, foi preso, e depois rumou ao estrangeiro. Lá cometeu as mesmas coisas. Criou dívidas, aldrabou, mentiu e viveu uma vida de luxo. Viveu e vive, já que, não podendo sair do Reino Unido, tendo o passaporte apresado, sendo obrigado a presentar-se às autoridades do bairro onde vive assiduamente, e tendo sido obrigado a sair da mansão em que vivia por não pagar a renda que lhe era devida, está alojado, há já alguns meses, num hotel de luxo nos arredores de Londres.
Por cá, foi condenado. Por lá, vive à grande e à francesa. Por cá a justiça parece ter funcionado menos mal. Por lá o homem vive descansado. Por cá ser ou não ser condenado é a mesma coisa. Por lá, será extraditado um dia, ou talvez não.
Adorado por muitos neste nosso País (convém reparar na fotografia), este salafrário, enganou meio mundo e continua a viver como quer e lhe apetece, numa vida faustosa.
Ser condenado a viver assim como Vale e Azevedo vive, faz apetecer ser criminoso como ele. A ser assim, a corrupção passa a valer a pena (de qualquer forma e pelo que se sabe, sempre valeu).
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JM
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Vale e Azevedo não aprendeu nada com a vida que levou em Portugal (ou aprendeu, refinando as suas aptidões), com a dívidas que deixou, com as malandrices e pulhices que fez, com as aldrabices que praticou. Foi condenado, foi preso, e depois rumou ao estrangeiro. Lá cometeu as mesmas coisas. Criou dívidas, aldrabou, mentiu e viveu uma vida de luxo. Viveu e vive, já que, não podendo sair do Reino Unido, tendo o passaporte apresado, sendo obrigado a presentar-se às autoridades do bairro onde vive assiduamente, e tendo sido obrigado a sair da mansão em que vivia por não pagar a renda que lhe era devida, está alojado, há já alguns meses, num hotel de luxo nos arredores de Londres.
Por cá, foi condenado. Por lá, vive à grande e à francesa. Por cá a justiça parece ter funcionado menos mal. Por lá o homem vive descansado. Por cá ser ou não ser condenado é a mesma coisa. Por lá, será extraditado um dia, ou talvez não.
Adorado por muitos neste nosso País (convém reparar na fotografia), este salafrário, enganou meio mundo e continua a viver como quer e lhe apetece, numa vida faustosa.
Ser condenado a viver assim como Vale e Azevedo vive, faz apetecer ser criminoso como ele. A ser assim, a corrupção passa a valer a pena (de qualquer forma e pelo que se sabe, sempre valeu).
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JM
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