domingo, 3 de maio de 2009

PIRATARIA

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CORTE-REAL, NATO, SOMÁLIA
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A Corte-Real, fragata Portuguesa ao serviço da Nato, detectou actividade criminosa ao largo da Somália. A nossa fragata, que comanda as força de segurança, aprisionou dezanove piratas fortemente armados. Pouco tempo depois, libertou-os, porque à luz da lei Portuguesa não os poderia ter prendido, já que o nosso Código Penal não tem nenhuma lei contra o crime de pirataria.
Mais uma vergonha para o nosso país, que se esqueceu (o nosso governo) de que não poderia comandar tal força, por falta de meios. Mas parece que a cagança de podermos dizer que somos importantes e comandamos alguma coisa, foi mais forte.
E não teriam podido os nossos parlamentares, em vez de estarem ocupados com o que se come nas cantinas das escolas, ou com qualquer lei que os beneficie, ou ainda com o dinheiro a mais que vai entrar nos cofres e dos seus partidos, legislar atempadamente de modo a que esta vergonha não pudesse acontecer?
Por este andar, já só mesmo os piratas da Somália nos vão levar a sério.

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JM
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