QUE PORTUGAL VAMOS TER AMANHÃ?
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FALATÓRIOS E FALTA DE RESPOSTAS!
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Nestes dias, só se ouve falar do caso Freeport e nos tios e nos filhos deles (dos tios, que nestes dias ainda não serão primos), do sr Presidente Obama e da sua aproximação ao mundo Islãmico e ainda da prisão de Guantanamo e do que fazer com os presos que lá estão, nas buscas ao BPP e nas poupanças dos seus clientes (classe A) que foram congeladas ou que simplesmente desapareceram, no caso do BPN e nas explicações de Dias Loureiro e noutras que se seguirão e que a nada levarão, da Quimonda e da sua falta de dinheiro para salários e das não ajudas que vai receber para salvar os mais de 1500 trabalhadores em Vila do Conde, na Faixa de Gaza e nos acordos de cessar-fogo que não são cumpridos de parte a parte, nos árbitros e nos roubos de lesa-pátria que praticam nos jogos de futebol prejudicando sempre os mesmos clubes, dos professores e suas avaliações e da falta de condições que dizem ter para ensinar, e poucos mais assuntos relevantes.
Não se ouve falar de forma séria das questões que todo o português se põe:
- Que Portugal vamos ter amanhã? Quem sabe o que fazer e como? Qual o caminho certo?
À espera de respostas, está o País. Mas de respostas que o convençam, pois que todas as que até agora foram sendo dadas não são mais que areia atirada aos olhos de cada um. É preciso que os responsáveis esqueçam que estamos em ano eleitoral, e trabalhem para o bem comum e não só para o bem de alguns. Não adianta fingir que se dão benesses este ano (por causa das eleições) para que depois, daqui a mais um ou dois ou três anos, as tenhamos de pagar com língua de palmo.
A principal coisa que o País precisa de saber é, o que é que o governo vai fazer realmente para minorar e depois acabar com a crise enorme em que estamos atolados, com o número de desempregados a aumentar dia a dia. E isto a curto e a médio prazo, que a fome espreita por aí!
Está aqui o cerne de tudo. Sem estancar o desemprego, e aumentar o número de empregos, nunca iremos a lado algum que valha a pena. Este ano, tendo de ser um ano de muitos sacrifícios, mesmo para a classe que nos governa, tem de ser o ano de todas as soluções, quer sejam elas as de curto prazo, como as de fundo para as gerações que aí virão.
E tem de se saber realmente o que se vai fazer, com um plano em que o País se empenhe.
Mas parece que infelizmente para nós, anda toda a gente perdida sem saber para que lado se virar, e mais do que isso, sem querer fazer qualquer sacrifício. Toda a gente fala, mas nada diz.
Pagamos a uma classe política, supostamente de nível superior (os melhores dos melhores), mandatando-a para nos governar, e para o fazer bem. Mas, são muitas as cabeças pensantes, e com ideias díspares, e não se entendem. E, os interesses particulares ou de pequenos grupos, sobrepôem-se aos do País.
Todos sabem tudo, mas a ideia que fica é a de que não sabem nada. E parece que não há quem nos saiba indicar o rumo certo para saírmos deste lodo todo, pois que nos vão atirando com todas as querelas que se lembram, com toda a areia que tenham à mão, para que nos esqueçamos do essencial, mas para que não nos esqueçamos deles.
Afinal estamos com as muitas eleições à porta, e Portugal e os Portugueses não serão prioritários!
Como é dificil ser-se Português!
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JM
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(in O Primeiro de Janeiro, 30-01-2009)
(in O Primeiro de Janeiro, 5-02-2009)
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Não se ouve falar de forma séria das questões que todo o português se põe:
- Que Portugal vamos ter amanhã? Quem sabe o que fazer e como? Qual o caminho certo?
À espera de respostas, está o País. Mas de respostas que o convençam, pois que todas as que até agora foram sendo dadas não são mais que areia atirada aos olhos de cada um. É preciso que os responsáveis esqueçam que estamos em ano eleitoral, e trabalhem para o bem comum e não só para o bem de alguns. Não adianta fingir que se dão benesses este ano (por causa das eleições) para que depois, daqui a mais um ou dois ou três anos, as tenhamos de pagar com língua de palmo.
A principal coisa que o País precisa de saber é, o que é que o governo vai fazer realmente para minorar e depois acabar com a crise enorme em que estamos atolados, com o número de desempregados a aumentar dia a dia. E isto a curto e a médio prazo, que a fome espreita por aí!
Está aqui o cerne de tudo. Sem estancar o desemprego, e aumentar o número de empregos, nunca iremos a lado algum que valha a pena. Este ano, tendo de ser um ano de muitos sacrifícios, mesmo para a classe que nos governa, tem de ser o ano de todas as soluções, quer sejam elas as de curto prazo, como as de fundo para as gerações que aí virão.
E tem de se saber realmente o que se vai fazer, com um plano em que o País se empenhe.
Mas parece que infelizmente para nós, anda toda a gente perdida sem saber para que lado se virar, e mais do que isso, sem querer fazer qualquer sacrifício. Toda a gente fala, mas nada diz.
Pagamos a uma classe política, supostamente de nível superior (os melhores dos melhores), mandatando-a para nos governar, e para o fazer bem. Mas, são muitas as cabeças pensantes, e com ideias díspares, e não se entendem. E, os interesses particulares ou de pequenos grupos, sobrepôem-se aos do País.
Todos sabem tudo, mas a ideia que fica é a de que não sabem nada. E parece que não há quem nos saiba indicar o rumo certo para saírmos deste lodo todo, pois que nos vão atirando com todas as querelas que se lembram, com toda a areia que tenham à mão, para que nos esqueçamos do essencial, mas para que não nos esqueçamos deles.
Afinal estamos com as muitas eleições à porta, e Portugal e os Portugueses não serão prioritários!
Como é dificil ser-se Português!
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JM
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(in O Primeiro de Janeiro, 30-01-2009)
(in O Primeiro de Janeiro, 5-02-2009)
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