As Coisas Que O País Quer
O PAÍS QUER SOLUÇÕES VINDAS DOS LÍDERES POLÍTICOS
Se há frase com que eu mais concorde, é com esta. O nosso Primeiro tem toda a razão.
O País não quer descrições da crise. Essas já todos nós sabemos. Só não sabemos quais as verdadeiras soluções protagonizadas pelo nosso Primeiro.
Ele bem diz que o País não pode ficar parado e que são necessárias soluções "pragmatistas", mas o que se vê é que fala muito, faz muita propaganda, diz o que toda a gente sabe, mas não sabe o que toda a gente diz. Que ele é tão-somente um bom vendedor de ideias que não tem, e de soluções que não conhece.
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O PAÍS QUER A LIGA A MELHORAR
O Sporting lá ganhou em casa ao Benfica, alcançando-o no 2º lugar.
Agora só falta que o Leixões também ganhe para que o lugar fique bem preenchido. Mas isso é só na segunda-feira.
De qualquer forma, bem podem ficar todos muito satisfeitos com todos estes resultados, que mesmo assim, o Campeão já leva quatro pontos de avanço. Ai Porto, Porto, para já muitos correm, mas não te apanham.
Até parecem dois campeonatos, o teu, sozinho, e o deles, todos juntos.
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O PAÍS QUER QUE SE RESOLVA O CASO FREEPORT – ARGUIDOS
Mais uns que foram ouvidos e outros que vão voltar a sê-lo.
O Tio do sobrinho, o sr Pedro, o sr Smith, este já lá está pela segunda vez, todos a serem ouvidos e a srª drª Cândida a confirmar que dois, sem dizer quais, já são arguidos. Nem diz sequer se é algum destes ou se serão outros. Mais tarde, pela voz da advogada de ambos, Drª Paula Lourenço, lá se sabe que são os srs Pedro e Smith.
Soube-se entretanto da história de um fax que Manuel Pedro mandou a José Sócrates, que prova que, apesar de ambos dizerem que se não conhecem, se conheciam na altura em que o sr Sócrates era Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente.
Dizem por aí as más línguas que o sr Smith, está a dar com a língua nos dentes!
Por sua vez, no Funchal, Pinto Monteiro afirma que serão ouvidas todas as pessoas que se entenda necessário para apuramento da verdade.
O que iremos ainda saber?
As Coisas Que O País Não Deveria Querer.
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ERA UMA VEZ...
Há trinta e tal anos, havia 4 funcionários numa empresa estatal, chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho para Toda-a-Gente. Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria. No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.
Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um 5º funcionário para evitar todos estes problemas.
E desta maneira, nasceu o Portugal democrático dos dias de hoje..
(In O Primeiro de Janeiro, 25-02-2009)
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JM
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