E O POVO CADA VEZ MAIS "INDUCADO"
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A sra Ministra da (des)Educação deve pensar que todos nós nos regemos pelo dicionário socrático.
Toda gente pode ver que os nossos jovens sabem cada vez menos. Basta olhar para os que acabam agora o ensino primário ou os que acabam o ensino secundário (e de uma maneira ou de outra, todos temos alguém na família ou nos amigos com jovens nessas condições), e compará-los com os que acabaram há dez ou vinte anos atrás, para vermos a enormes diferenças de sabedoria. Aqui só pode interessar o nível qualitativo, e não o quantitativo. São cada vez mais os que acabam os estudos intermédios, graças às cada vez menos reprovações (desculpem, retenções), mas cada um deles sabe cada vez menos. As políticas esquerdinas no que respeita à educação, onde a disciplina, a qualidade e o rigor, foram relegadas para plano secundário, demonstraram ser uma desgraça. Os jovens que entram na universidade (são em cada vez maior número), na sua grande maioria mal sabem escrever em Português, ou fazer contas sem recurso a uma máquina de calcular, e se formos olhar para a capacidade de interpretar um texto, são de uma incapacidade incrível. A maior desgraça é que serão eles os nosso futuros professores, médicos, engenheiros e governantes.
Desde há cerca de trinta anos que se reforma a reforma da reforma do ensino, sendo que de cada vez que se o faz, fica pior. Cada ministro entende saber mais que o anterior, e muda tudo o que tiver sido feito até então. Nenhuma reforma chegou ao fim sem ser reformada entretanto.
Não há na escola a credibilidade, o respeito e a segurança de outros tempos, e a violência entre alunos e para com os professores, subiu a valores inimagináveis.
E quer a sra Ministra fazer-nos crer que tudo isto se não deve a facilitismo.
Ora bolas, sra Ministra, assuma os seus erros e mais os que vêm de trás, e pare de nos deitar areia para os olhos. Eu sei que as eleições estão já aí ao virar da esquina, mas nem tudo é admissível em campanha ou pré-campanha eleitoral.
Estamos fartos de comer gato por lebre.
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(In, O Primeiro de Janeiro, 26-08-2009)
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JM
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Toda gente pode ver que os nossos jovens sabem cada vez menos. Basta olhar para os que acabam agora o ensino primário ou os que acabam o ensino secundário (e de uma maneira ou de outra, todos temos alguém na família ou nos amigos com jovens nessas condições), e compará-los com os que acabaram há dez ou vinte anos atrás, para vermos a enormes diferenças de sabedoria. Aqui só pode interessar o nível qualitativo, e não o quantitativo. São cada vez mais os que acabam os estudos intermédios, graças às cada vez menos reprovações (desculpem, retenções), mas cada um deles sabe cada vez menos. As políticas esquerdinas no que respeita à educação, onde a disciplina, a qualidade e o rigor, foram relegadas para plano secundário, demonstraram ser uma desgraça. Os jovens que entram na universidade (são em cada vez maior número), na sua grande maioria mal sabem escrever em Português, ou fazer contas sem recurso a uma máquina de calcular, e se formos olhar para a capacidade de interpretar um texto, são de uma incapacidade incrível. A maior desgraça é que serão eles os nosso futuros professores, médicos, engenheiros e governantes.
Desde há cerca de trinta anos que se reforma a reforma da reforma do ensino, sendo que de cada vez que se o faz, fica pior. Cada ministro entende saber mais que o anterior, e muda tudo o que tiver sido feito até então. Nenhuma reforma chegou ao fim sem ser reformada entretanto.
Não há na escola a credibilidade, o respeito e a segurança de outros tempos, e a violência entre alunos e para com os professores, subiu a valores inimagináveis.
E quer a sra Ministra fazer-nos crer que tudo isto se não deve a facilitismo.
Ora bolas, sra Ministra, assuma os seus erros e mais os que vêm de trás, e pare de nos deitar areia para os olhos. Eu sei que as eleições estão já aí ao virar da esquina, mas nem tudo é admissível em campanha ou pré-campanha eleitoral.
Estamos fartos de comer gato por lebre.
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(In, O Primeiro de Janeiro, 26-08-2009)
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JM
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