sexta-feira, 23 de outubro de 2009

PORTUGAL DE COSTAS PARA O MAR?

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NÃO QUEREMOS OS SUBMARINOS
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Olhando para terra, de costas para o mar imenso que em tempos idos muitas alegrias nos deu, o presidente do partido socialista, disse que não precisamos de submarinos para nada.

Ainda, digo eu, se tivéssemos muito mar, assim como umas centenas de quilómetros de costa, ainda vá, mas com o nosso, que quase ninguém sabe que existe a não ser para ir à praia, não se justifica. É assim "a modos que como" com os barcos de pesca, que até nem precisamos de ter uma frota em condições, pois que cada vez pescamos menos.

Precisamos é de armas, disse o sr presidente do partido socialista, pistolas e assim.

Segundo o sr dr Almeida Santos, devemos, e depressinha, vender os submarinos que ainda nem chegaram e comprar armas para combater os traficantes de droga que vêm ter connosco pelo mar.

Nem precisamos, digo eu, de defender com eles, os submarinos, a nossa ZEE. Umas pistolinhas chegam e sobram. E até aproveitávamos para, com as pistolinhas, defender a ponte entre Lisboa e o deserto, que os terroristas andam por aí.

Talvez o negócio de armas seja mais proveitoso que o negócio de submarinos, não sei. Há por aí negócios proveitosos em tudo quanto é sítio. E gente insuspeita a lucrar com eles.

Já uma vez partiram os óculos a este sr, quando foi em visita a uma ilha que hoje é da cor da rosa, será que mesmo com um par novo o sr dr não vê bem?

E depois ainda dizem que não nos deveria apetecer emigrar?


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(In O Primeiro de Janeiro, 23-10-2009)


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JM

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