quarta-feira, 1 de julho de 2009

CAV - TGV

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OU A MANIA DOS ESTRANGEIRISMOS
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Está de novo na ordem do dia o Comboio de Alta Velocidade. Felizmente, o ministro Lino Jamais, entendeu, ou mandaram-no entender para não aborrecer ainda mais os eleitores do próximo Setembro, que deveria atrasar a resolução de construção da linha para depois das eleições. O Presidente já disse que era uma entendimento de bom-senso, e os partidos da oposiçãomandaram os seus palpites.
Mas a questão que aqui me tráz, não é o saber-se se vai ser decidido favoravelmente ou não, ou se vai ser ser adiada a resolução para depois das eleições ou para as calendas, ou se Bruxelas quer devolução de dinheiro ou não. O que me trás hoje é o nome por tem sido conhecido este comboio. TGV, dizem os entendidos, CAV, digo eu!
De facto o nome deste comboio deveria ser sempre CAV. É assim que se diz em Português. Não precisamos de um estrangeirismo para denominar o comboio que não precisamos. Embora o termo já se usasse em Portugal antes da chegada ao governo do sr Jamais, de facto foi ele que introduziu a sigla com toda a pompa e circunstância graças à sua mania de fazer saber que sabe falar estrangeiro, ou não fosse o célebre caso "jamais" (dito com a bela pronúncia Francesa que o ministro tem) gerado por ele. Foi um acto errado. Os nossos governantes deveriam ter em atenção a defesa da nossa língua, e se temos um nome para este comboio, Comboio de Alta Velocidade, a sigla a aplicar deveria ser CAV e não outra.
A partir de hoje, sempre que me referir a este tipo de comboio, não deixarei de usar a sigla nacional, e todos o deveríamos fazer.

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(In O Primeiro de Janeiro, 1-07-2009)

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JM
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