MAIS DE CINQUENTA ANOS DEPOIS, DE NOVO, A POLÉMICA
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Demolido em 1951, o Pálácio de Cristal, era um símbolo da cidade do Porto. E de tal maneira o era, que ainda hoje, o povo chama a toda a área, incluindo o Pavilhão dos Desportos (rebaptizado de Rosa Mota), Palácio de Cristal.
Na altura em que o então Presidente da Câmara mandou demolir o Palácio, e o Arquitecto Carlos Loureiro foi incumbido de fazer erguer em seu lugar um edifício moderno e funcional, a cidade não gostou, e a polémica instalou-se.
Uma ano depois, 1952, o Pavilhão foi inaugurado para receber o Campeonato do mundo de Hóquei Patins, sem estar ainda completa a sua construção.
Durante anos, Carlos Loureiro, deve ter sentido muitos remorsos pela destruição do Palácio, e agora, por convite, vai de novo tentar fazer alguma coisa pela obra da sua autoria.
A cidade, essa, esqueceu a polémica e adoptou o Pavilhão dos Desportos como seu, elevando-o ao longo dos anos à categoria de ex-libris da cidade.
Mas se nos anos cinquenta do passado século, a contestação do povo tinha fraca força, agora não é assim. Já se perfilam organismos, associações, e pessoas isoladas, para contestarem as obras que o Arquitecto propõe fazer. Se há aspectos em que será razoável a sua actuação (na estrutura do edifício), já no que concerne aos jardins do Palácio de Cristal, a coisa pia mais fino. Não é admissível o abate de árvores com mais de cinquenta anos (treze seriam derrubadas e dezassete ficariam em risco de morte), nem aumentar o betão visível.
As obras terão (teriam) início no próximo ano e acabam (acabariam) em 2011, com um custo de 19 milhões de euros (se não houver como de costume alguma derrapagem orçamental).
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JM
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Na altura em que o então Presidente da Câmara mandou demolir o Palácio, e o Arquitecto Carlos Loureiro foi incumbido de fazer erguer em seu lugar um edifício moderno e funcional, a cidade não gostou, e a polémica instalou-se.
Uma ano depois, 1952, o Pavilhão foi inaugurado para receber o Campeonato do mundo de Hóquei Patins, sem estar ainda completa a sua construção.
Durante anos, Carlos Loureiro, deve ter sentido muitos remorsos pela destruição do Palácio, e agora, por convite, vai de novo tentar fazer alguma coisa pela obra da sua autoria.
A cidade, essa, esqueceu a polémica e adoptou o Pavilhão dos Desportos como seu, elevando-o ao longo dos anos à categoria de ex-libris da cidade.
Mas se nos anos cinquenta do passado século, a contestação do povo tinha fraca força, agora não é assim. Já se perfilam organismos, associações, e pessoas isoladas, para contestarem as obras que o Arquitecto propõe fazer. Se há aspectos em que será razoável a sua actuação (na estrutura do edifício), já no que concerne aos jardins do Palácio de Cristal, a coisa pia mais fino. Não é admissível o abate de árvores com mais de cinquenta anos (treze seriam derrubadas e dezassete ficariam em risco de morte), nem aumentar o betão visível.
As obras terão (teriam) início no próximo ano e acabam (acabariam) em 2011, com um custo de 19 milhões de euros (se não houver como de costume alguma derrapagem orçamental).
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JM
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