NINGUÉM A ENTENDE
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Sei bem pelo que está a passar a sra dra Manuela F Leite. Ninguém entende a sua forma diferente de fazer política. Ninguém entende o seu fino humor e a sua refinada ironia. Sei-o bem porque, à minha escala, também me é difícil, muitas das vezes, fazer passar para os outros o que digo. Dá a impressão que são todos burros, que se fazem de tal, ou que têm simplesmente má vontade.
No caso da líder do PSD, e enquanto tal, não serão todos burros, mas fazendo-se de tal, mostram-se desentendidos e modificam as suas palavras, dando-lhe sentidos que elas não têm. Isto para além da enorme má vontade que se sabe que sempre existe, de uns para com os outros, especialmente em época de eleições. Dizem que é assim que se faz política. Que tudo tem que ser dito com extremo cuidado, pois que no momento seguinte será distorcido até ao limite do razoável, e muitas vezes para lá dele.
Como se vai sabendo, os que se interessam por saber, a sra dra tem uma maneira de fazer política que quer que seja diferente. O seu humor e ironia, parecem não estar ao alcance de qualquer outros dos políticos da nossa praça. É demasiadamente refinado.
Para se fazer entender pelos seus adversários políticos, a sra, que não é a outra, precisaria de ser como eles e usar uma linguagem um bocado mais vulgar. Quando usasse de ironia, teria de ser curta e grossa, de modo a que todos conseguissem entendê-la.
Mas a sra não é assim, e entende que deve ser diferente, para melhor. Segunda MFL, a política necessita de políticos a sério, diferentes da maioria dos que por cá existem. Ela quer contribuir para a mudança.
Oxalá o consiga, para bem de todos nós.
Entretanto, o sra dra M F Leite, foi ontem entrevistada num programa humorístico, onde também o ainda nosso Primeiro tinha estado. Surpreendeu-nos pelo nível apresentado e pela capacidade demonstrada. Diziam as más línguas, que não tinha sentido de humor, pois bem, a sra dra mostrou-nos uma faceta que poucos lhe reconheciam. A sua entrevista, provocou uma audiência recorde de mais de dois milhões de espectadores.
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(In O Primeiro de Janeiro, 22-09-2009)
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JM
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No caso da líder do PSD, e enquanto tal, não serão todos burros, mas fazendo-se de tal, mostram-se desentendidos e modificam as suas palavras, dando-lhe sentidos que elas não têm. Isto para além da enorme má vontade que se sabe que sempre existe, de uns para com os outros, especialmente em época de eleições. Dizem que é assim que se faz política. Que tudo tem que ser dito com extremo cuidado, pois que no momento seguinte será distorcido até ao limite do razoável, e muitas vezes para lá dele.
Como se vai sabendo, os que se interessam por saber, a sra dra tem uma maneira de fazer política que quer que seja diferente. O seu humor e ironia, parecem não estar ao alcance de qualquer outros dos políticos da nossa praça. É demasiadamente refinado.
Para se fazer entender pelos seus adversários políticos, a sra, que não é a outra, precisaria de ser como eles e usar uma linguagem um bocado mais vulgar. Quando usasse de ironia, teria de ser curta e grossa, de modo a que todos conseguissem entendê-la.
Mas a sra não é assim, e entende que deve ser diferente, para melhor. Segunda MFL, a política necessita de políticos a sério, diferentes da maioria dos que por cá existem. Ela quer contribuir para a mudança.
Oxalá o consiga, para bem de todos nós.
Entretanto, o sra dra M F Leite, foi ontem entrevistada num programa humorístico, onde também o ainda nosso Primeiro tinha estado. Surpreendeu-nos pelo nível apresentado e pela capacidade demonstrada. Diziam as más línguas, que não tinha sentido de humor, pois bem, a sra dra mostrou-nos uma faceta que poucos lhe reconheciam. A sua entrevista, provocou uma audiência recorde de mais de dois milhões de espectadores.
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(In O Primeiro de Janeiro, 22-09-2009)
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JM
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Nesta, como em muitas outras situações importantes da vida, há coisas que vêm do chá que se bebeu, ou não, em pequenino. E é que nem enchertando...
ResponderEliminarQuanto ao sentido de humor, conhece alguém realmente inteligente que não tenha sentido de humor? Até o meu cão tem.