quarta-feira, 2 de setembro de 2009

QUE PAÍS É ESTE?


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PARTIDOS GASTAM MAIS DE NOVENTA MILHÕES


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Que País é este, que aceita sem se revoltar, que os partidos políticos gastem em ano de crise, mais de noventa milhões de euros numa campanha eleitoral?

Afinal que mais valias para o País, trazem estes gastos? Mais emprego? Mais investimento? Melhores condições de vida? Menos fome? Melhor distribuição da riqueza? O quê?

Os partidos estão-se marimbando para o bem estar dos Portugueses. As pessoas que nos (des)governam só se interessam por si mesmos, pelos "tachos" que vão conseguir para eles e para os seus amigos, pelo dinheiro que vão conseguir ganhar durante os anos que os mandatos que conseguirem, durarem.

E nós, o povinho lusitano, aceitamos, como uma fatalidade, tudo isto. Não olhamos nem sabemos olhar para os que se diferenciam pela positiva, restringindo gastos nas campanhas, embora em abono da verdade, em todos os restantes campos, não sejam em nada diferentes dos outros. Todos, mas mesmo todos, sem qualquer excepção, querem votos para atingirem os objectivos a que se propuseram. Ganhar, para ganharem mais do que possuem.

Que contas prestam estes partidos, ao povo português?



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CASA ROUBADA, TRANCAS À PORTA

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Arribas, arribas e mais arribas em risco de derrocada.

Umas atrás das outras, agora, dia sim dia sim, elas aparecem.

Até agora ninguém tinha reparado, ninguém sabia e as autoridades do meu País, estavam a leste disto tudo.

Já não é só no Algarve, onde já há mortes a lamentar, agora a fúria dos vistoriadores alarga-se por todo o continebte e ilhas.

Que, ao menos, sirva de alguma coisa, o martelar enquanto o ferro está quente.




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PINA MOURA EM REGISTO DIFERENTE

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Não sei bem como classificar a postura de Pina Moura.

O ex-ministro das Finanças de Guterres, vem a terreiro defender o programa do PSD, chamando-o de mais duro e mais focado. Porquê? A que propósito? Com que propósitos? Teve ordens para adoçar a boca aos sociais-democratas, com vista num desaire eleitoral e numa possível aliança governativa? Ou/e está-se a fazer a um lugar no próximo governo de coligação? O homem é inteligente, será que também é esperto? É tão somente um mutante político, ele que começou bem mais pela esquerda?

Realmente, nada muda em política, às vezes nem as moscas. E, a credibilidade dos políticos não está por certo na ética, lá defende o sr Rangel.


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(In O Primeiro de Janeiro, 02-09-2009)

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JM

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